A preguiça, aquele bicho que vive pendurado nos galhos de árvores, apesar de seu grande tamanho, possui um cérebro da dimensão de uma azeitona. Se fossemos comparar com o tamanho de seu corpo, é considerado um dos animais com o menor cérebro de todos os bichos.
Acredita-se que pelo fato de não fazer muito esforço para sobreviver, ela teria desenvolvido um cérebro de acordo com as suas necessidades.
A preguiça se alimenta basicamente de folhas, fácil de serem encontradas na Amazônia, local onde geralmente ela vive. Com isso, leva uma vida tranqüila e calma e não precisaria de um cérebro maior para viver.
A preguiça gosta de aproveitar seu tempo. Anda bem devagar e nada perturba o seu sossego. Ela dorme o dia inteiro nas árvores, pendurada num galho pelos quatro pés, de costas para o chão, e com a cabeça pendida sobre o peito. A preguiça fica nessa posição durante horas, sem se mexer. Sua reações, sua digestão e até sua respiração são lentas.
Esse mamífero de hábitos noturnos vive em pequenos bandos nas florestas tropicais úmidas da Guianas, Venezuela e Nordeste do Brasil. Desce das árvores só quando é obrigado. É quase incapaz de se movimentar no chão, mas nada muito bem. A visão e a audição da preguiça são fracas e ele se orienta principalmente pelo olfato. Quando dorme seu pêlo comprido e espesso pende da barriga para o dorso e funciona como proteção contra a chuva.
A pelagem é coberta de algas verdes que tornam a preguiça quase invisível no meio das folhas. Quando o tempo esfria, ela cai num estado de torpor letárgico. A preguiça alimenta-se apenas das folhas, frutos e brotos de algumas árvores, especialmente de embaúba. O orvalho é sua única bebida. Ela é inofensiva e tem poucos inimigos. É capaz de girar a cabeça de tal jeito que a cara pode ficar nas costas.
Lúcia Helena Salvetti De Cicco
bjs,soninha
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