Depois de ser transferido por ordem do Ibama, o leão Yuri, que pertencia ao Zoológico de Niterói, no Rio, foi sacrificado por veterinários do Zoológico de Brasília, considerado referência no atendimento a felinos de grande porte.
Comunicada na sexta-feira (3), a morte do leão provocou indignação na direção do Zoonit.
"Fiz o registro na Polícia Federal do Meio Ambiente de Brasília pedindo para instaurar um inquérito para apurar a morte do Yuri. Queremos saber por que fizeram isso', disse a diretora Giselda Candioto.
Giselda também encaminhou um ofício para o presidente da Fundação Jardim Zoológico de Brasília, José Belarmino da Gama, questionando o motivo do procedimento. "Vamos pedir o exame de biópsia. Não precisava sacrificar ele", critica.
A diretora disse que vai iniciar uma campanha para conseguir que a leoa Elza retorne para o Zoonit. Segundo ela, o animal não estaria sendo bem tratado. "Pelas fotos que vi, ela emagreceu, pelo menos, uns dez kg e está num lugar menor que o espaço aqui".
Em 15 de fevereiro, os leões Elza e Yuri foram transferidos para o Zoológico de Brasília.
Resgatado em 2006 de um sítio, em Rio Bonito, interior do Estado, o leão Yuri tinha o Vírus da Imonodeficiência Felina (FIV), que provoca doença conhecida como Aids felina. A direção do Zoológico de Niterói acredita que este pode ser um dos motivos de terem sacrificado o animal.
De acordo com o veterinário do Zoonit, Marco Janackovic de Oliveira, o leão poderia conviver com a doença. "Em casos assintomáticos, como era o do Yuri, é possível deixar o animal viver normalmente. Não seria necessário eutanasiar o leão. Há um desconhecimento muito grande."
O Ibama negou que este tenha sido o motivo da morte do leão. Em um relatório em que detalha o tratamento dado aos felinos do Zoonit, a entidade afirmou que ele tinha um câncer maligno agressivo na mandíbula. "O animal apresentou sorologia positiva para FIV, entretanto não houve correlação entre a doença e a eutanásia do leão". afirmou o instituto.
Ainda segundo o relatório, "o tratamento disponível incluía a retirada da mandíbula e radioterapia/quimioterapia, que causaria sofrimento crônico e definhamento do animal, com grandes chances de retorno do tumor, após alguns meses", afirmou o presidente do Ibama no Rio, Adilson Gil.
Vale a pena refletir sobre as ações humanas contra os animais. De qualquer maneira eles têm direito a vida e a sua manutenção através de tratamentos. Quanto a se argumentar que o sacrifício é para se evitar o sofrimento, não possui eco até porque o ser humano também sofre. Teríamos então que realzar eutanásia no ser humano a fim de evitar o sofrimento?!
fonte UOL notícias
Ser humano......ACORDA!
abçs,
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