O PEA – Projeto Esperança Animal é uma entidade sem fins lucrativos que combate os maus-tratos aos animais. Não recebe verba ou qualquer apoio do governo. Nenhum deles. Depende de doações para lutar pelos animais. Todos eles.
Seus projetos visam a preservar o meio ambiente e animais em geral, mediante ações de conscientização da sociedade. Seus integrantes e apoiadores acreditam que a mudanças dos hábitos, de consumo e de entretenimento são capazes de garantir o bem-estar de todas as espécies do planeta.
Assim como o VEDDAS – Vegetarianismo Ético, Defesa dos Direitos Animais e Sociedade, o Instituto Nina Rosa, o Holocausto Animal, o Vista-se, a ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais, a Vanguarda Abolicionista, o IAA – Instituto Abolicionista Animal e a Alabh, entre outros, o Projeto Esperança Animal luta por um mundo melhor para os animais, para a natureza e por consequência, para o ser humano.
Olavo Bilac, poeta, nem sabia que estas organizações um dia viriam a existir. E escreveu, com uma compaixão pouco vista em seres de nossa espécie, um poema intitulado “O Pássaro Cativo” cujo trecho ouso aqui transcrever de um dos panfletos usados pelo PEA em seu trabalho de conscientização.
Nossas crianças – tabulas rasas -, nossos jovens – muitos ainda inocentes, adultos e idosos já acostumados com gaiolas de ouro, e que transmitem muitas vezes a idéia equivocada de que animais devem viver enjaulados, todos podem ouvir/escutar o que um pássaro cativo diz, pois sempre falo que pássaros em gaiolas não cantam, lamentam.
“Não quero o teu alpiste!
Gosto mais do alimento que procuro
Na mata livre em que voar me viste;
Tenho água fresca num recanto escuro
Da selva em que nasci;
Da mata entre os verdores,
Tenho frutas e flores,
Sem precisar de ti!
Não quero a tua esplêndida gaiola!
Pois nenhuma riqueza me consola
De haver perdido aquilo que perdi…
Prefiro o ninho humilde, construído
De folhas secas, plácido e escondido
Entre os galhos das árvores amigas…
Solta-me ao vento e ao sol!
Com que direito à escravidão me obrigas?
Quero saudar as pompas do arrebol!
Quero, ao cair da tarde,
Entoar minhas tristíssimas cantigas!
Por que me prendes?
Solta-me covarde!
Deus me deu por gaiola a imensidade:
Não me roubes a minha liberdade…
Quero voar! Voar!…”
Estas cousas o pássaro diria, se pudesse falar. E a tua alma, criança, tremeria, vendo tanta aflição. E a tua mão tremendo, lhe abriria a porta da prisão. Somos seres ditos ‘humanos’ não somos? Então porque infligimos tanto sofrimento a outros seres? Eles não querem nossa piedade. Merecem nosso respeito. Pensemos sobre isso.
Cleila Fochesato Sartor
animansjuris@gmail.com
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fonte: portal ANDA
bjs,soninha
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