foca comum
As focas são de sangue quente e amamentam as crias. Ela é a menor espécie dos oceanos, com o comprimento de 1,40 m e 90 kg. Tem geralmente a cor cinza chumbo, algumas vezes, com riscas brancas ou manchas em todo o corpo. Nas "focas-peludas", os machos apresentam a cor do pêlo mais escuro que as fêmeas.
Os pés e as mãos são as nadadeiras, onde os dedos estão ligados por membranas, formando uma superfície de bom tamanho para favorecer o deslocamento na água. Tudo isso lhes permite nadar com agilidade de peixe, embora tenham a pele coberta de pêlos.
O pescoço é pouco notável, parecendo a cabeça ligada diretamente ao tronco. O revestimento do corpo - uma espessa epiderme coberta de pêlos, sobre uma camada grossa de gordura - protege-os contra o frio e é um bom motivo para que habitem os mares da região polar. As focas podem viver de 25 a 35 anos, porém, já foi registrado uma foca com 40 anos.
foca peluda albina
Otárias
A palavra "otária" deriva do grego e quer dizer "orelha pequena". As focas verdadeiras, da família dos Focídeos, são ditas "sem orelhas", o que é a pura verdade. Essa carência de orelhas entre os pinípedes não lhes afeta a audição, aliás, seu sentido é o mais desenvolvido. Além disso, possuem olfato bom o bastante para permitir a caça na águas profundas, aonde chega pouca luz.
"Otárias", recebem este nome por terem pavilhões auditivos externos, embora sejam pequenos e rudimentares. Esses animais elevam o corpo do solo quando se deslocam em terra e se apoiam sobre as nadadeiras anteriores e posteriores. Dividem-se em dois grupos: os leões ou lobos-marinhos e os ursos-marinhos. Os primeiros são os maiores animais desse grupo. Os ursos-marinhos são muito parecidos, mas diferem dos leões-marinhos pela pelagem interior, muito mais abundante e sedosa e pelo focinho mais pontiagudo.
foca otária (sem orelhas)
Acasalamento e gestação
Na região polar, o sol da primavera já derreteu quase totalmente toda a neve, e os machos, lentamente, chegam à costa. Todos preferem ficar mais próximos da água, e brigam e se mordem, enquanto lançam gritos e mugidos. Depois de alguns dias de luta, cada um já sabe qual é o seu lugar. As fêmeas chegam com o verão, e os machos se precipitam para a água. Os primeiros que ganham o mar são os favorecidos no sentido de conquistar o maior número possível de fêmeas, que eles guiam para suas tocas. É a época do acasalamento anual.
Oito a doze meses depois nascem os filhotes, de que as fêmeas tratam cuidadosamente. Costumam procriar sempre no mesmo local e para isso têm, às vezes, de atravessar a nado grandes distâncias. As "focas-peludas" só procriam nas ilhas Pribilof, no mar de Bering, defronte às costas do Alasca, e para chegar aí têm de nadar quase 5 mil quilômetros.
Filhotes
As pequenas focas têm muito temor da água. Somente com dois meses de vida, querendo ou não, são levadas para o mar pelas mães, que as ensinam a nadar. Quando os filhotes, já robustos, se convertem em hábeis nadadores, toda a colônia regressa ao mar e efetua grandes migrações até a primavera seguinte.
Focas verdadeiras
As focas verdadeiras carecem de pavilhões auditivos externos. O pescoço é mais curto, menos flexível e as nadadeiras anteriores são menos desenvolvidas. Quando estão fora d'água, locomovem-se arrastando-se pelo chão. Os elefantes-marinhos são as maiores focas e receberam esse nome não apenas devido a seu tamanho, mas também pela presença, nos machos, de uma tromba curta ou proboscide, que pende sobre a boca.
Caça
A carne e a gordura são empregadas na alimentação e combustível. A pele, duríssima, é utilizada para encobrir embarcações pequenas e fazer diversos tipos de roupas. Os ossos são transformados em instrumentos e armas. Até as vísceras são úteis, como alimento para os cães de trenó.
Os pinípedes são perseguidos pelas grandes e ferozes orcas (baleias carnívoras) e pelos ursos-brancos. Porém, seus inimigos mais implacáveis são os caçadores profissionais, que os matam para vender a pele e a gordura derretida: de um elefante-marinho podem-se extrair quase 1.000 litros de banha. Hoje, as leis restringem sua caça a fim de evitar-lhes a extinção.
Mergulho
Na busca de peixes, moluscos e crustáceos alcançam freqüentemente profundidades de 60 metros. Nessas incursões contam com um sistema de proteção que lhes permite ficar imerso por cerca de 20 minutos, sem correr o risco de asfixia nem o de rompimento dos tímpanos pela forte pressão pois, assim que mergulham, o canal auditivo é protegido por um músculo que obstrui sua entrada. As pulsações do coração vão caindo de cem para dez por minuto e, assim, o oxigênio dos pulmões é consumido mais lentamente. No mergulho, diminui a irrigação sangüínea da pele, passando mais sangue pelo coração e cérebro, órgãos que necessitam de oxigenação perfeita. Suas narinas são naturalmente fechadas - importante para que não sufoquem -, só se abrindo com esforço voluntário.
Fonte: WebCiencia.com
abçs,
2 comentários:
Acho as focas um animal bonito. Fiquei feliz por ficar sabendo mais sobre elas. Muito bom! Abração.
QUe lindo! Sabe que aqui no pantanal tem ariranha que parece foca, só que pequena! um beijo!
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