Mais um crime bárbaro contra um animal ocorreu no estado de Sergipe, desta vez foi na cidade de Estância, a 68 km da capital Aracaju, mais precisamente na praia do Abaís, no litoral Sul do estado de Sergipe, quando quatro menores torturaram até a morte um jegue em um sítio. O crime ocorreu em fevereiro após o carnaval, mas só recentemente tornou-se público.
A morte do animal com requintes de perversidade deixou a população indignada. O caso já foi denunciado no Ministério Público, através de Nazaré Moraes, membro de uma ONG que protege os animais. Além do MP, a Delegacia dos Grupos Vulneráveis de Estância já está investigando e o Conselho Tutelar II (Cidade Nova e adjacência) também acompanha o trágico fato.
Informações colhidas inicialmente pelo radialista Ferreira Santos e veiculada na Rádio Abaís-AM, apontam que quatro menores atacaram um jegue de propriedade do Sr. Luiz Carlos Irmão, conhecido por Titi, e o atingiram com várias pauladas até o animal não resistir e morrer.
Procurado pela nossa reportagem o radialista estanciano, revelou que um dos pais de um dos menores ainda chegou a procurar o tutor do jegue propondo pagar pelo animal, a proposta não foi aceita e o tutor do animal fez apenas um apelo: que eles não mexam mais os animais.
Para uma moradora da região que não quis ser identificada, o crime ocorreu por perversidade. Ela revelou ao radialista que inicialmente os menores encurralaram o animal, amarraram a boca para evitar o berro e em seguida o atingiram com várias pauladas.
A nossa reportagem esteve na Delegacia dos Grupos Vulneráveis de Estância e fomos informados que além dessa perversidade, os menores são acusados de retirarem cocos de sítio por puro vandalismo, já que não bebem a água e nem utilizam os cocos de alguma forma. A queixa foi prestada pela senhora Josefina Machado Caetano, proprietária do sítio. Além dessa acusação, os menores são suspeitos de colocar galos para brigar e depois matá-los com um facão.
O tutor do jegue revelou que ficou sabendo por terceiros que alguns menores teriam espancado o jegue. “Eu encontrei o animal debilitado, inchado de pancada, marcado de cordas, com sinal de que teria sido amarrado, tentei salvar, mas o animal não agüentou o ferimento”, lamenta.
Luiz Carlos Irmão informou que procurou o padrasto dos menores e informou dos “maus tratos”. Ele contou que ouviu da mãe que iria mandar os filhos embora para casa do pai, já que estava dando muito trabalho. Ele afirmou que os pais não têm culpa, mas espera que os menores sejam punidos pela malvadeza que fizeram.
Infelizmente têm sido crescentes os casos de tortura animal no Estado de Sergipe. Não podemos deixar impunes esses crimes, denuncie toda violência contra qualquer animal, não fique indiferente.
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