Pelo fato de ter ocorrido, em São Paulo, a morte de um gato, vítima de raiva, veterinários e donos de animais estão em alerta. Amélia Margarido, médica veterinária, disse que os animais devem ser vacinados, pelo menos uma vez por ano, além dos cuidados ao passear com eles, devido à presença de morcegos, o principal transmissor do vírus. Ela adverte, ainda, que gatos e cachorros não devem ficar soltos, nas ruas, pois isso aumenta o risco de contaminação pela doença. “Qualquer pessoa que tenha sido atacada por um animal, mesmo sem saber se ele está vacinado, deve procurar atendimento médico imediatamente para avaliação e tratamento”, afirma a especialista.
Não havia registros dessa doença, em São Paulo, desde 1997, fato que levou o Ministério da Saúde a considerar a morte do gato pelo vírus da raiva, em dezembro do ano passado, um caso isolado. O Ministério afirmou, ainda, que já foi realizada, naquele estado, a chamada vacinação de bloqueio, em cães e gatos, o que geralmente ocorre, quando há registro de casos isolados. Isso evita a contaminação em outras regiões.
Haverá a distribuição de 30 milhões de doses de vacina antirrábica, pelo Ministério da Saúde, para todos os estados brasileiros. Em 2010, essa campanha foi suspensa, devido a reações adversas, provocando a morte de alguns animais.
Fonte: Globo Rural
Adaptação: Revista Veterinária
Um comentário:
Ainda bem que há vacina.
Abração.
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