Quem ama,cuida!
O carrapato aparentemente inofensivo,transmite a doença conhecida popularmente como “doença do carrapato”, a Erlichiose.Os carrapatos do gênero Rhipicephalus sanguineus são os transmissores e, muito comum em cães,seus hospedeiros principais, e muito raramente rara em gatos.
Nos cães, o carrapato transmissor da doença é o Erlichia canis.O carrapato ao picar o cão doente se contamina e passa para outros cães através de nova picada.No entanto, a infecção também poderá ocorrer no momento de transfusões sangüíneas, através de agulhas ou instrumentais contaminados. O mesmo carrapato pode transmitir a babesiose, que em algumas situações pode ocorrer juntamente com a Erliquiose.
Erlichia canis.
Quais são os sinais clínicos da Erliquiose?
Os sinais clínicos podem ser divididos em três fases:
- aguda (início da infecção)
- subclínica (geralmente assintomática)
- crônica (nas infecções persistentes).
Nas áreas endêmicas,(áreas onde a incidência atinge 90% da população animal) observa-se freqüentemente a fase aguda da doença caracterizada por:
- febre (39,5 - 41,5 oC)
- perda de apetite e de peso
- fraqueza muscular.
Menos freqüentemente observa:se:
- secreção nasal
- perda total do apetite
- depressão
- sangramentos pela pele
- sangramento nasal
- hematúria (sangue na urina)
- vômitos
- dificuldade respiratória
- edema ou inchaço nos membros.
Este estágio pode perdurar por até 4 semanas e, ocasionalmente pode não ser percebido pelo cuidador.
A fase subclínica é geralmente assintomática, podendo ocorrer algumas complicações:
- depressão
- hemorragias
- edema de membros
- perda de apetite
- palidez de mucosas.
Caso o sistema imunológico do animal não reaja a fim de eliminar a bactéria, o animal poderá desenvolver a fase crônica da doença. Nesta fase, a doença assume as características de uma doença auto imune, com o comprometimento do sistema imunológico. Geralmente o animal apresenta os mesmos sinais da fase aguda, porém atenuados, e com a presença de infecções secundárias tais como:
- pneumonias
- diarréias
- problemas de pele dentre outras.
O animal pode também apresentar sangramentos crônicos devido ao baixo número de plaquetas (células responsáveis pela coagulação do sangue), ou cansaço e apatia devidos à anemia.
Como a Erliquiose é diagnosticada?
O diagnóstico é feito através dos dados clínicos e da confirmação num esfregaço sanguíneo,exames realizados pelo(a) veterinário(a).
Como tratar?
Somente o veterinário poderá implementar a conduta terapêutica adequada, à base de antibióticos.
Quanto tempo dura o tratamento:
Varia de animal para animal, se o diagnóstico foi feito logo no início da doença,chegando muitas vezes a dois meses ou mais um pouco.
Qual o prognóstico da doença?
Quanto mais cedo for diagnósticada a doença e tratada,melhor o prognóstico.
Como prevenir a doença?
A prevenção da doença é muito importante nos canis e no locais de grande concentração de animais. Devido a inexistência de vacina contra esta enfermidade, a prevenção é realizada através do tratamento dos animais doentes e do controle do vetor da doença: o carrapato. Para tanto, produtos carrapaticidas ambientais e de uso tópico são bastante eficazes.
Esta doença pode ser transmitida para o homem?
Sim. Apesar de até hoje não existirem evidências de que a E. canis possa ser transmitida para o homem, existem outras espécies de Ehrlichia que podem ser transmitidas, pelo carrapato, para os cães e para o homem. Os casos de Erliquiose humana vêm aumentando muito em países como os Estados Unidos. No Brasil, esta doença ainda é pouco diagnosticada em humanos.
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bjs,soninha
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