maio 18, 2011

Aids Felina


Assim como em nós humanos, o vírus do HIV Felino atinge o sistema imunológico e não tem cura, apenas tratamentos com remédios e antibióticos que podem prolongar a vida do gato infectado.Ainda desconhecida da maioria da população, a Aids felina é uma doença que não atinge os seres humanos, mas evolui para um quadro letal entre os gatos.


O vírus do HIV Felino é transmitido pela saliva. Ainda não é provado que o HIV Felino também seja transmitido através da relação sexual entre gatos, apesar do vírus estar presente no sêmen de gatos machos infectados. Então, a contaminação pode ocorrer quando o macho morde a pele do pescoço da fêmea durante a cópula, em brigas com outros gatos, disputa territorial, disputa por fêmeas ou até mesmo quando um gato infectado lambe algum ferimento de um gato saudável; este vírus foi isolado pela primeira vez em 1986.


Gatos infectados com o FIV podem demorar anos para apresentar os sintomas, pois a ação do vírus é lenta e progressiva no organismo. Mas com o passar do tempo, o vírus vai agindo e acabando com as células de defesa do organismo do gato, levando o animal a perder sua resistência imunológica, e tornando-o suscetível à contrair doenças oportunistas que podem matá-lo.


Os sintomas do HIV Felino são bastante variados, desde febre, diarréia, apatia, inapetência e anemia, até presença de infeções urinárias e gripes. O diagnóstico do FIV é feito geralmente com um exame de sangue (Elisa) realizado pelo veterinário. O resultado sai na hora. No caso do exame PCR, é preciso esperar uma semana para conhecer o resultado. 


A veterinária Heloisa Justen Moreira de Souza, professora da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e autora do livro "Coletâneas em Medicina e Cirurgia Felina" (LF Livros), ressalta que a contaminação é geralmente assintomática. "Depois, o animal pode manifestar doenças relacionadas ao FIV, como gripe, doenças de pele e gastrointestinais", diz a especialista. São as chamadas doenças oportunistas, que ocorrem de forma similar nos casos humanos. "Com o sistema imunológico já bastante debilitado, o gato entra então na fase da síndrome da imunodeficiência", relata a veterinária. 


Nesse estágio, o animal desenvolve doenças que podem levar à morte, como insuficiência renal e linfoma. Não há cura para a infecção pelo FIV, apenas tratamento para tentar diminuir a incidência de doenças oportunistas. "Há uma vacina nos Estados Unidos, mas ainda existe muita controvérsia em torno dela, pois há sete subtipos do FIV e a vacina não imuniza contra todos", destaca a especialista.Como recomendação, Heloisa afirma que o ideal é manter o gato doméstico preso, para evitar contato com animais de rua.


A prevenção para um gato não correr o risco de contrair o vírus, é evitar que o gato saia para a rua, pois ele pode se envolver em brigas com outros gatos infectados, e acabar contraindo o vírus. É fundamental também evitar que gatas no cio saiam de casa e acasalem com gatos desconhecidos, pois se acasalarem com um macho infectado, além de contaminar-se, é possível que a gata contamine os filhotes, tanto durante a gestação, quando na amamentação. A castração, tando de machos quanto de fêmeas, também é um meio de prevenção à doença.

E, se o seu gato apresenta a doença, lembre-se que há tratamento, e que como qualquer outro gato, ele merece muito amor e carinho!



fontes: 
Histórias de Gatos
Folha UOL

bjs,soninha

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