junho 18, 2011

Langur-de-Hanuman




O langur de Hanuman ocupa um lugar de destaque entre as divindades hindus, desde a antiguidade.

Uma antiga lenda conta que o gigante Ravana raptou Sita, esposa de Rama-Schri, levando-a para a ilha do Ceilão. Segundo a lenda, um macaco libertou a infeliz Sita e a devolveu a seu marido. Desde então, tornou-se um animal sagrado.




Os hindus atribuem-lhe a descoberta da manga, fruto que o macaco teria roubado do jardim do gigante. Este, para puni-lo, condenou-o à morte, mas ele escapou conseguindo extinguir as chamas, quando queimou as mãos e o rosto que, desde aquele dia, ficaram pretos.



Tão sagrado quanto a vaca, é o macaco mais comum na índia. A proteção e veneração que lhe são responsáveis pelo crescimento de suas populações.




Seu tamanho varia de 50 a 80 centímetros, além da cauda que pode atingir 90 centímetros de comprimento. Seu peso vai de 9 a 11 quilos.A pelagem é amarelada, com as zonas nuas de cor violeta-escuro.




Os jovens têm a cabeça esférica e demonstram grande desenvolvimento psíquico.Aprendem logo a distinguir o que é bom do que é mau e, se bem que nunca percam o hábito de furtar, deixam-se amansar facilmente.




À medida que envelhecem, a cabeça torna-se mais achatada e mostram-se mais irascíveis. Preferem, então, manter-se isolados. Perdem um pouco de sua agilidade, mas adquirem força física.




Nas florestas vivem em grupos sociais numerosos, guiados por um chefe. Só deixam a proteção das árvores para saquear hortas e jardins das redondezas. Apesar de constituírem a alegria dos naturalistas e dos nativos mais devotos, são um verdadeiro flagelo. Graças à superstição popular, multiplicam-se em ritmo acelerado.




Os machos adultos ou aqueles que foram vencidos em combates por outros mais jovens vêem-se, muitas vezes, na contingência de ter que abandonar o grupo, expulsos que são pelo líder. E isso os obriga a constituir outros bandos.

A voz desses macacos é alta e aguda e é ouvida, principalmente, pela manhã e à tarde.




Emitem dois sons básicos: o primeiro, alegre e bastante característico, faz-se ouvir quando saltam de uma árvore para outra; o segundo, gutural, rouco e desagradável, quando são importunados ou irritados. 




Os grupos são formados por cerca de vinte fêmeas e um macho adulto forte, que é o dono do harém e cruza com todas as fêmeas. Mas ele tem que defender sua posição privilegiada contra ataques de machos alheios ao grupo. Somente um macho em plena forma pode controlar um harém e, depois de alguns anos, ele é derrubado por um mais jovem. 




As fêmeas dos macacos langurs da índia só desmamam os filhotes quando eles estão com cerca de vinte meses e, enquanto amamentam, não têm cio. Portanto, se todas as fêmeas de um grupo tiverem filhotes, o novo dono do harém deverá esperar um longo período para cruzar.




Levado pela vontade de ter sua própria família, ele tenta matar os jovens de seu novo grupo de fêmeas. Se conseguir, elas param de produzir leite e pouco tempo depois estarão no cio novamente, prontas para cruzar com o novo dono do harém. Ele ficará satisfeito se cruzar com todas as fêmeas o mais depressa possível.




Mas nem sempre consegue fazer prevalecer a sua vontade, pois as fêmeas geralmente têm interesses distintos. Elas já se empenharam bastante para gerar os filhotes, e este empenho terá sido em vão se eles forem mortos. 



Por isso, entre os hanumans o cuidado maternal vai além de amamentar o filhote — às vezes é preciso lutar contra o macho para protegê-lo. Algumas fêmeas chegam a abandonar o grupo por algum tempo, preferindo o alto risco de viverem sozinhas à alternativa de perderem os filhotes.




Os hanumans machos são bem maiores que as fêmeas e 50 por cento mais pesados. Uma fêmea sozinha não tem forças para proteger seu filhote de um novo dono do harém. Mas, se todas do grupo defenderem-se juntas, os planos do macho podem ser frustrados.




Faz poucos anos que os biólogos revelaram este lado do comportamento dos macacos hanumans. Até então eles tinham boa reputação e sempre foram venerados pelos hindus.



fonte:Macacos

bjs,soninha

Um comentário:

  1. Oi Soninha!

    Nada como aprender para poder respeitar.
    Maravilhoso texto.
    uma exclente quarta-feira para ti e um ótimo feriadão.
    abraços

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