julho 15, 2011

Como as arraias matam?


Steve Irwin, o famoso "Caçador de Crocodilos", conhecido por procurar alguns dos animais mais perigosos que existem e lidar com eles, morreu no dia 4 de setembro de 2006 em um acidente chocante com uma arraia. Seis semanas depois, uma arraia pulou em um barco pesqueiro na Flórida e atingiu James Bertakis, de 81 anos, no peito.

As arraias são consideradas criaturas dóceis pela maioria dos especialistas, atacando apenas em autodefesa.

 arraia touro

As fatalidades relacionadas com arraias (em humanos) são extremamente raras, em parte porque o veneno da arraia, embora seja extremamente doloroso, não costuma ser fatal - a não ser que o ataque inicial seja no peito ou na área abdominal.

No caso de Irwin, a farpa perfurou o coração. James Bertakis também foi atingido no peito, e possivelmente no coração, mas não tentou remover o aguilhão, o que pode ser uma das razões pelas quais sobreviveu ao ataque.


Agências de notícias relataram que o encontro de Irwin foi com uma arraia-touro australiana, que deve pesar cerca de 100 kg. Irwin estava mergulhando a cerca de 2 metros abaixo da água, filmando um novo documentário chamado "Ocean's Deadliest" (Os mais fatais do oceano), na costa da Austrália. Ele estava nadando com uma das maiores espécies de arraias (as arraias-touro australianas podem ter até 1,2 metros de largura e 2,4 metros de comprimento), mas todas as arraias usam o mesmo mecanismo de ataque, independentemente do tamanho.

Esse mecanismo se chama aguilhão, com até 20 centímetros de comprimento em uma arraia-touro, localizado perto da base da cauda. O aguilhão tem um espinho com os lados serrilhados, ou farpas, voltados para o corpo do peixe. Existe uma glândula de veneno na base do espinho e um revestimento parecido com um membrana que cobre todo o mecanismo do aguilhão.


Quando uma arraia ataca, ela precisa estar de frente para a vítima porque a única coisa que faz é levantar sua longa cauda sobre seu corpo para atingir qualquer coisa que esteja a sua frente. A arraia não tem controle direto sobre o mecanismo do aguilhão, somente sobre a cauda. Na maioria dos casos, quando o aguilhão entra no corpo de uma pessoa, a pressão faz com que o revestimento protetor rasgue. Quando o revestimento rasga, os lados farpados e serrilhados do espinho penetram e o veneno entra na ferida.
fonte: Arraias



Este vídeo parece desmentir o perigo...rs.

abçs,

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