julho 07, 2011

Leishmaniose Canina



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O que é ? Como se transmite ?

A Leishmaniose canina é uma doença parasitária transmitida pela picada de mosquitos.
Em Portugal surge esporadicamente em todo o país sendo mais frequente nas regiões do Vale do Tejo e Sado, Alto Douro e Algarve.No Brasil a doença ocorre atualmente nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste e vem apresentando franca expansão pelo país.
Surge em cães com mais de 1 ano de idade e mais frequentemente em animais de pêlo curto e/ou que vivem no exterior.


Pode ser transmitido ao Homem pela picada do mosquito, só afectando habitualmente pessoas com o sistema imunitário insuficiente, como indivíduos seropositivas e crianças muito pequenas. A transmissão ao Homem nos países desenvolvidos é muito rara.


Características do Mosquito:

- são menores que os pernilongos comuns; 
- apresentam-se muito pilosos e de coloração clara (cor de palha ou castanho claro);
- facilmente reconhecidos pela atitude que adotam quando pousam, pois as asas permanecem erectas e entreabertas; 
- as fêmeas exercem hematofagia (alimentam-se de sangue), preferencialmente no horário noturno, a partir das 20 horas.


Hospedeiros:

- Mamíferos silvestres: ratos selvagens, bicho preguiça, tamanduá, tatu, raposa, marsupiais (gambá), e outros roedores silvestres.

- Animais domésticos: cães, ratos domésticos e eqüinos.

Obs: As aves atuam como ótima fonte alimentar para os flebotomíneos, entretanto, elas não pegam a doença; portanto, elas não são reservatórios de Leishmania.

O inseto ao picar o hospedeiro desenvolve o parasita no intestino, tornando-se infectante. Ao picar novo hospedeiro (homem ou animal) irá transmitir o parasita.
Habitat do Mosquito:

- O flebótomo vive grande parte de sua vida escondido em lugares úmidos, escuros, protegido do vento.
- Em ambientes domiciliares, criam-se em abrigos de animais em áreas sombreadas com acúmulo de matéria orgânica em decomposição, principalmente folhas, frutos, raízes e fezes de animais.


Hospedeiros:

- Mamíferos silvestres: ratos selvagens, bicho preguiça, tamanduá, tatu, raposa, marsupiais (gambá), e outros roedores silvestres.

- Animais domésticos: cães, ratos domésticos e eqüinos.

Obs: As aves atuam como ótima fonte alimentar para os flebotomíneos, entretanto, elas não pegam a doença; portanto, elas não são reservatórios de Leishmania.

O inseto ao picar o hospedeiro desenvolve o parasita no intestino, tornando-se infectante. Ao picar novo hospedeiro (homem ou animal) irá transmitir o parasita.


Sinais e Sintomas da doença no cão.

O parasita multiplica-se na medula óssea, no baço, e nos gânglios do animal, originando um quadro de sintomas muito variável. Os animais afectados podem apresentar um ou mais dos seguintes sintomas:

*Perda de peso e/ou falta de apetite
*Queda de pêlos
*Vômito
*Febre Irregular
* Apatia e debilidade

*Seborreia, feridas que não cicatrizam rescimento rápido das unhas

*Anemia, Inchaço dos gânglios linfáticos

*Insuficiência renal (bebem muita água e urinam muito).

*Distúrbios digestivos: diarreias persistentes e vômitos.

*Lesões oculares (conjuntivites e lesões da córnea).

*Hemorragias nasais

O diagnóstico definitivo é feito por análise de sangue ou pesquisa de leishmanias na medula óssea e gânglio linfático.


Evolução e Tratamento:

Leishmaniose é uma doença de evolução crónica, que sem tratamento leva à morte do animal.

Logo que a doença é diagnosticada deve iniciar-se o tratamento. Préviamente fazem-se análises para avaliar o estado clínico do animal em questão e a sua capacidade de reagir ao tratamento. O tratamento é seleccionado consoante o resultado das análises.

O animal pode manter uma boa qualidade de vida durante muitos anos desde que tratado adequadamente.

Prevenção:

- Não existe ainda vacina contra a Leishmaniose canina.

As medidas para prevenir o contágio dos animais são:

1- Uso de produtos repelententes de insectos – Scalibor®, Pulvex®, ou Advantix®

2- Evitar os passeios em zonas de rios ou charcos, sobretudo ao romper da manhã e ao fim do dia,

3- Assegurar um bom estado de saúde do animal, para manter um bom sistema imunitário – uma boa alimentação, vacinação e desparasitação regular.
4- Uso de telas finas nas portas e janelas.
5- Não permitir acúmulo de lixo
6- Podar as árvores
7- Utilizar mosquiteiros.
8- Manter a casa e o quintal sempre limpos (recolher as folhas, frutos, troncos, raízes, fezes de animais);- Embalar o lixo corretamente (sacos plásticos);


Tratamento:

A critério do Médico Veterinário.



bjs,soninha

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