É cada vez mais comum as pessoas tratarem da saúde com homeopatia em vez dos remédios convencionais. Quem é adepto ao método, garante que funciona. E para os bichos, o tratamento também mostra resultados.
A vantagem é que a homeopatia, medicamento manipulado feito de ingredientes naturais, não cuida apenas da saúde, mas também do comportamento dos bichinhos.
A médica veterinária Vanessa Requejo, especialista no assunto, afirma que os distúrbios comportamentais, como ansiedade, casos dermatológicos, e até ortopédicos são os mais comuns em seu consultório.
Foi a ansiedade excessiva que levou Camila Veiga a dar homeopatia para Jairo, um boxer de três anos. A publicitária afirma que terapia alternativa “salvou a relação” dos dois.
Jairo era muito hiperativo e ansioso. Todo dia, quando Camila voltava para casa, sentia a perda de algum objeto, pois o cachorro os detonava. O pior era que, por causa dessa gula, Jairo vivia com dor de estômago.
- Me falavam para deixá-lo preso na coleira, no quintal, mas eu morria de dó de fazer isso.
Após diversas tentativas, até com adestrador, para tentar controlar o cão, a publicitária recorreu à homeopatia.
- A ansiedade de Jairo era tanta, que comia muito rápido e em seguida vomitava. Eu não conseguia fazê-lo comer devagar ou ficar quieto para fazer a digestão. Depois de comer, ele corria e pulava, principalmente quando eu ou meu marido estávamos por perto.
Depois que começou o tratamento, há um ano, Jairo passou a ficar mais controlado.
- Hoje, ele não come mais os objetos, mas se fica muito ansioso, ainda tem a digestão ruim e regorjeia. Mesmo assim, é muito raro.
Vanessa explica que a homeopatia trata o indivíduo como um todo.
- Cada indivíduo é único e é o estudo de todas essas individualidades que representam nossa totalidade. A homeopatia é utilizada para a cura sim, mas também para a manutenção da saúde e bem-estar de todos os seres vivos.
A veterinária afirma que os remédios convencionais não são necessários para quem adere ao método natural, mas existem situações, como a diabetes, em que é preciso fazer reposição de insulina.
Alguns medicamentos, como antibióticos e corticóides não devem ser utilizados durante o tratamento homeopático, pois podem apresentar efeitos colaterais.
O que determinará a rapidez e eficácia do tratamento é a capacidade do organismo em reagir ao medicamento para estabilizar a energia vital e equilíbrio do paciente.
Vanessa conta que os quadros agudos apresentam melhora rápida. Já os casos crônicos, onde o problema está instalado no organismo há muitos anos, a melhora é lenta e progressiva, pois é necessário um tempo maior para que o organismo daquele paciente reestabeleça o equilíbrio.
É preciso ter em mente que a homeopatia não é milagrosa. Existem casos que não têm cura e o papel do tratamento homeopático é amenizar a dor, o sofrimento e o desconforto.
Notícia do R7
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