janeiro 23, 2015

Encontros e reencontros com nossos irmãos animais

Foto Divulgação

“Nascer, morrer, renascer tantas vezes quanto for necessário, eis a lei”.
Kardec

Esta é a época mais linda do ano, isto porque em todas as partes desse planeta o sentimento da vida pulsa em todos os corações.

A vida se mostra de tantas maneiras e formas que demandaria muito tempo e trabalho para compreender a plenitude de Nosso Criador.

É por isso que uma única existência não é suficiente ao nosso aprendizado e, com todo o respeito aos que nos leem, vou tratar de um assunto que é um tanto quanto delicado, mas que tem sido o consolo, a alegria e a certeza de que nada se acaba, e sim que tudo se transforma.

A nossa ciência já comprova a evolução das espécies e em cada uma delas existe o Princípio Inteligente Universal.

O Princípio Inteligente Universal é a base de tudo e de todas as coisas, onde os espíritos construtores vão modelando-os, através de seu magnetismo, pelas fases nos reinos mineral e vegetal; quando adentram no reino animal passam a ser reconhecidos como “espírito” com a letra minúscula.

É aqui que começa o nosso humilde diálogo com você, meu irmão e minha irmã.

Todo “ser” ou “criatura” tem o direito de evoluir, pois é uma Lei Divina e Natural.

Através da pluralidade das existências e respeitando sempre as opiniões contrárias, nós viemos do átomo e chegaremos até os arcanjos – e para que isso aconteça, é necessário aprendizado e evolução.

Cada “ser” é único, mas a roupagem para sua evolução é, digamos assim, infinita como nosso PAI CRIADOR também o é.

A despedida sempre gera dor tanto de um lado como o do outro e o reencontro é o consolo e nossa alegria, dando-nos a certeza que tudo se renova.

Uma assistida de nosso humilde grupo, o Grupo Fraternal Francisco de Assis – gffa – www.gffa.org.br , relatou-nos o reencontro de seu tutelado.

Ela tinha um animal da espécie canina e da raça Rottweiler. Adestrado, aprendera algumas manias como, por exemplo, passar a pata no focinho ou ao sair de carro, antes ir até a porta do automóvel e colocar a pata próximo à maçaneta. Os anos se passaram, a velhice chegou e a irmã morte o arrebatou. Dor, sofrimento, tristeza, angústia e vazio envolveram a família como um todo.

Passados alguns anos, não muitos, e esta irmã ao sair de seu trabalho deparou-se com um cachorro sem raça definida, vira-lata mesmo, todo sarnento e quase acabado, sentado em postura firme e olhando-a com alegria como quem reencontra alguém. Ela por sua vez disse-lhe que não poderia leva-lo para casa, pois já tinha outros dezesseis para cuidar. Mas algo lhe chamou atenção, ele fazia o mesmo gesto de esfregar a pata no focinho.

Foto Divulgação

Em pensamento, nossa irmã, por saber da pluralidade das existências, questionou-se: “como um rotivailer poderia vir na condição de um vira lata? E lembrando da outa mania e dando uma de São Tomé, se despediu e foi em direção ao carro, só que não o dela mas outro que estava ao lado. Para sua surpresa, ele levantou-se e foi em direção ao carro certo, colocou pata dele próximo a maçaneta e olhando-a ficou balançando seu rabinho como quem diz “sou eu, estou de volta, vamos para casa”.

Diante disto, não teve jeito. Era seu tutelado que retornara em nova matéria, contudo tinha seu corpo mental preservado para este reencontro. Como prova segue a foto dele antes e o agora em nova roupagem.

Existem outros fatos acerca dos reencontros maravilhosos, relatos dos próprios assistidos ou de outros irmãos que, pelas palestras que fazemos por aí afora, nos abordam com alegria e emoção e compartilham suas experiências; e mais do que isto, como estão consolados por essa Lei Divina e Misericordiosa.

Sabendo disso é que sempre dizemos aos tutores nos momentos de muita dor na despedida de seus “entes queridos” tutelados: para agradecerem sempre a oportunidade que tiveram nessa existência de ter o convívio fraterno com eles e que nunca percam as esperanças, pois os benfeitores espirituais sempre providenciam os nossos encontros e reencontros mesmo que seja no cruzar de um caminho em um passeio, na mesma espécie ou em outra mais evoluída.

Fica aqui meu apreço e gratidão por esta oportunidade de vida de ajudar a propagar este consolo a tantos irmãos e irmãs que sofrem por suas perdas.

Que todos tenham um Natal repleto de alegria em família, rico de saúde e uma vida com muita prosperidade.

Em 2013 retornaremos com outros temas acerca da espiritualidade e, entre um tema e outro, relataremos as histórias dos encontros e reencontros que temos vivenciado com os irmãos e irmãs em Cristo.

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