Até o início do século 20, o Pinguim Africano era facilmente encontrado nas praias do sudoeste da África. A espécie, que vive em bandos, é bastante resistente aos predadores naturais, mas acabou entrando para a lista de animais em extinção por causa dos frequentes derramamentos de óleo na costa africana. De acordo com informações da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), é provável que, atualmente, existam apenas 55 mil exemplares do pinguim.
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junho 15, 2017
Pinguim Africano
fevereiro 05, 2016
Em três anos, todos os elefantes de Mali podem desaparecer
Os elefantes de Mali, o sétimo maior país da África, poderiam facilmente serem considerados alguns dos elefantes mais esquecidos do mundo. As informações são do The Dodo.
Uma de apenas duas manadas de elefantes do deserto do mundo, o número da população de elefantes de Mali paira em algum lugar entre meros 350 e 550 indivíduos. Eles sobrevivem não só à condições extremas – uma paisagem quente e seca – mas também fazem a mais longa migração anual por água, mais de 30 mil km, de quaisquer espécies de elefantes no mundo, diz Susan Canney, diretora do Mali Elephant Project.
Mas a insegurança política e a violência também estão ameaçando a sobrevivência destes últimos animais restantes, de acordo com Canney. Traficantes internacionais de marfim estão mirando nos elefantes pelo seu marfim em matando-os em um ritmo devastador e recorde.
“O Mali está ficando de lado enquanto os elefantes estão sendo mortos… Se continuarmos nesse ritmo, todos eles terão ido em três anos”, Canney disse à Reuters.
“O fato de que [estes elefantes] tem sobrevivido neste ambiente incrivelmente rigoroso, isso mostra sua inteligência incrível,” disse Canney ao The Dodo. “Eles aprenderam a escolher o seu caminho através deste ambiente para conseguir o que precisam durante certas épocas do ano.” Mas agora, ela diz, eles enfrentam uma ameaça mais recente.
Antes de 2012, a caça era bastante limitada em Mali, diz Canney. Mas, devido à instabilidade política na Líbia e Argélia, muitos mercenários ou jihadistas fugiram para Mali, criando uma arena caótica favorável para o tráfico de marfim florescer.
Oitenta e três foram mortos no ano passado, com 119 mortos no total desde janeiro de 2012, incluindo 50 machos adultos, 50 fêmeas adultas, 4 machos juvenis e 3 fêmeas jovens. Canney diz que eles são geralmente mortos com armas semi-automáticas.
Canney não pode visitar os elefantes no norte de Mali desde novembro de 2011, devido à ameaças de sequestro. Assim, o Mali Elephant Project (MEP), em parceria com o Fundo Internacional de Conservação do Canadá, lançou uma rede de informações, recrutando cerca de 600 jovens em todo norte do Mali – adolescentes e jovens de vinte e poucos anos, que trabalham em conjunto como parte de uma árvore de informações. Os jovens vigiam suas comunidades locais e relatam incidentes de caça ilegal a um gerente de campo. Esse gestor, por sua vez, fornece as últimas informações sobre as mortes de elefantes para Canney.
“Estamos no telefone todos os dias”, diz ela.
A rede é atualmente a única maneira que Canney e o MEP têm conseguido monitorar o destino desses animais vulneráveis. “Esse trabalho dá status à esses homens que caso contrário não teriam nada para fazer”, diz ela, rejeitando os esforços dos insurgentes para recruta-los na rede de tráfico de marfim.
“Eles são absolutos heróis,” acrescenta ela.
O projeto, parte da Wild Foundation, gasta cerca de US $ 100.000 por ano fornecendo bolsas honorárias aos 600 homens. “No total fica cerca de US $ 170 por ano por homem,” diz Canney.
Enquanto isso, Canney está esperando ansiosamente para o governo de Mali enviar 50 guardas para o campo a fim de proteger os elefantes. Mas os guardas ainda têm de ser implantados.
É ainda um outro fator que contribui para a situação desesperada dos elefantes de Mali – cujas vidas realmente pendurar na balança.
dezembro 29, 2014
Animais silvestres
Chrysocyon brachyurus
lobo-guará
- Você sabia que Papagaios, jabutís, araras, macacos, passarinhos e tantos outros animais da Fauna Silvestre Brasileira vêm sendo vítimas de um comércio ilegal que movimenta cerca de 2 bilhões de dólares por ano.
- Nós, brasileiros, fomos criados tendo diversos desses animais como sendo de estimação, sem ter a menor idéia do preço que milhares de outros animais pagaram, para que os nossos pudessem estar em nossas casas.
Você não tem um animal silvestre? Gostaria de ter um? Se você se importa com a vida, com o respeito pelos animais, com certeza vai mudar de idéia.
E quando falamos em animais da Fauna Brasileira, incluímos cada ser vivente.
Será que na sua casa tem algum objeto decorado com asa de borboleta?
Você já parou pra pensar que esses belíssimos seres também são sacrificados pra satisfazer nossa vaidade?
Muitos de nós apreciamos artesanato feito com as asas desses insetos sem nunca ter parado pra pensar que eles também foram criaturas vivas. Saiba que muitas espécies de borboletas estão em extinção e que são mortas de maneira cruel.
Parides zacynthus
Ligue:
LINHA VERDE 0800 61 8080
junho 02, 2013
Tamanduá Bandeira
Ele é um mamífero quadrúpede assim como a vaca, o cavalo ou o cachorro. Mas nenhum bicho desse mundo pode ser confundido com um tamanduá: o bico fino e comprido, o corpo peludo e magro e o rabo que parece um espanador de pó fazem do tamanduá um bicho muito diferente.
Mais impressionantes são os hábitos alimentares desse bicho: o tamanduá é um aspirador de formigas. Como não é preciso muito esforço para comer formigas (e também cupins, que eles adoram), os tamanduás são banguelas, não têm nenhum dente na boca comprida e fina. E olhe que não ter dentes é coisa rara entre os mamíferos! Eles quase sempre possuem mandíbulas com duas fileiras de dentes. Para aprisionar os insetos, o tamanduá usa a sua língua fina, comprida e gosmenta.
Trabalho mesmo o tamanduá tem para abrir o formigueiro e o cupinzeiro. Para isso ele usa as garras das patas dianteiras, que normalmente têm três dedos. O esforço vale a pena: eles chegam a comer até 30 mil formigas por dia!
Um tamanduá normalmente mede 1,20 metro de comprimento. A longa cauda pode ter quase o mesmo tamanho do corpo: de 60 a 90 centímetros. Eles vivem nas florestas e no cerrado de toda a América do Sul e são muito comuns no Brasil (tamanduá-açu, tamanduá-grande, tamanduá-cavalo, jurumim, tamanduá-mirim, tamanduá-de-colete, papa-formiga).
Dentre todas as espécies de tamanduás do Brasil, existe uma que está em extinção: o Myrmecophaga tridactyla ou tamanduá-bandeira. As fêmeas desse tamanduá têm um filhotinho por vez, quase sempre na primavera. Por ser muito pequeno e frágil, o filhote é carregado nas costas da mãe até cerca de um ano de idade. Depois eles crescem, viram exterminadores de formigas e cupins e podem viver por até 25 anos.
maio 03, 2013
Mamíferos raros são apresentados ao público em parque da Austrália
Dois mamíferos raros e ameaçados de extinção foram apresentados ao público no Parque de Vida Selvagem de Cleland, no sul da Austrália. Os vombates são marsupiais – assim como cangurus, coalas, gambás e diabos-da-tasmânia – e, nesse caso, pertencem a uma espécie dourada de nariz peludo.
Apesar de viverem em um país quente, a fêmea se chama Icy (Gelada) e o macho, Polar – por causa da tonalidade do pelo deles. Os dois foram resgatados em 2011, em um intervalo de seis meses entre um e outro, na pequena cidade de Ceduna, também no sul australiano. No fim do ano passado, porém, a dupla foi transferida para Cleland e, desde então, tem passado por um período de adaptação.
A gerente do parque, Nalini Klopp, sentiu-se emocionada ao poder finalmente apresentar os mais novos moradores ao público.
"Vombates dourados são praticamente desconhecidos na natureza, pois sua cor mais clara os torna suscetíveis a predadores, e só sabemos de um ou outro (espécime) em cativeiro", disse.
Apesar de o tom brilhante dos animais vir de um gene raro, os funcionários do local não acreditam que Icy e Polar sejam parentes. Os dois se juntaram a mais dois vombates dourados e a outro indivíduo comum da família que vivem em Cleland.
Segundo Nalini, os bichos são uns dos preferidos dos visitantes. E esta época é mais propícia para conhecer os animais, já que eles não gostam de temperaturas extremas – razão pela qual constroem tocas para fugir do calor durante o verão.
"Agora que o tempo esfriou, eles ficarão mais ativos durante o dia, e, mesmo que se escondam na toca, ainda será possível vê-los", explicou a gerente.
setembro 14, 2011
Felipe o Tamanduá Bandeira domesticado
Nome científico: Myrmecophaga tridactyla.
Nome em inglês: Giani Anteater.
Ordem: Edendata.
Família: Myrmecophagidae.
Habitat: Campos, florestas.
Distribuição geográfica: Belize, Guatemala até a América do sul
(Equador, Colômbia, Venezuela, Bolívia, Paraguai, Argentina, Uruguai e Brasil.
Características: Pelagem cinza com uma diagonal preta bordejada de branco, estendendo-se até o peito, sobre os ombros em direção às costas. O adulto pesa aproximadamente de 16 a 23 Kilogramas. A enorme cauda é um tufo de pelos. Tem as patas providas de longas garras e sua língua mede de 30 a 40 cm, que serve para capturar seu alimento.
Gestação: Aproximadamente 190 dias.
Número de filhotes: 01.
Alimentação: Formigas e cupins (ovos, lagartas e adultos).
Curiosidades: Sua marcha é vagarosa, dificultada pelas garras que são voltadas para dentro, evitando o desgaste das unhas no contato com o solo, pois é com elas que escava os formigueiros e rompe os duríssimos cupinzeiros.
Alerta: Sua extinção deve-se à destruição de seu habitat.
Fonte:Tamanduá Bandeira
abçs,
Tamanduá
Tamanduá bandeira
Os tamanduás ou papa-formigas são membros da ordem Pilosa que vivem nas florestas e savanas das Américas Central e do Sul, desde o Belize até a Argentina. São muito comuns no Brasil, onde são conhecidos com os nomes de jurumim, tamanduá-mirim, tamanduá-bandeira etc.
Tamanduá mirim
Alimentam-se de formigas e principalmente de cupins (térmitas), que retiram dos cupinzeiros com a sua longa língua – chega a ter 200 cm de comprimento – alojada dentro de um focinho também afunilado. Para desfazer os cupinzeiros, os tamanduás têm garras fortes e curvas nas patas dianteiras, que lhes dificultam o andar.
Tamanduá mirim
Um tamanduá-bandeira adulto pode atingir 40 quilogramas de peso e um comprimento de 1,80 metros incluindo a cauda que pode chegar a metade daquele tamanho. Este tipo de tamanduá, o Myrmecophaga tridactyla, se encontra em perigo de extinção. Suas fêmeas têm um único filhote por ano, muito pequeno e frágil, que é carregado nas costas da mãe até cerca de um ano de idade, tornando-se assim muito vulnerável aos predadores. Outro grande problema que pode afectá-los é a destruição do seu habitat.
Tamanduá Bandeira
Um tamanduaí, a menor espécie de tamanduá
do mundo, se prende às folhas
Tamanduá-mirim de três meses de idade
setembro 08, 2011
Ursos Panda
Espécies
Panda, nome comum que se aplica a duas espécies: o Panda-Pequeno, também chamado de Panda-Vermelho, e o Urso-Panda-Gigante.
Panda Vermelho
Panda-Pequeno
É de tamanho semelhante a de um gato grande. Tem a pelagem castanho-avermelhada ornamentada de preto e branco, com a parte frontal das orelhas, as faces e o focinho brancos. A cauda é longa e peluda, e exibe um desenho de listras vermelhas e amarelas. Habita os bosques de bambu do oeste da China e do Himalaia.
Urso-Panda-Gigante
Descoberto a pouco tempo, em 1869, nas florestas de bambu do Tibet e da China ocidental. É um animal grande, muito parecido com um urso, tem até 1,80 m de altura e pesa de 75 a 160 kg
Alimenta-se de brotos de bambu. Tem uma pelagem longa, branca, densa e de aspecto lanoso; as patas, os ombros, as orelhas e a área dos olhos são negras. Habita os bosques frios de bambu do centro da China.
Uma modificação curiosa do urso-panda-gigante, Ailuropoda melanoleuca, é o alongamento de um dos ossos da pata dianteira, o sesamóideo radial, que forma uma espécie de polegar, com o qual o animal é capaz de agarrar e manipular com precisão os brotos de bambu que constituem sua principal dieta.
Filhote de Urso Panda Gigante
É uma espécie considerada ameaçada. Existem pouquíssimos exemplares vivos na natureza e os esforços realizados até agora para que ele se reproduza em cativeiro não têm tido muito êxito.
Veterinários da Base de Pesquisa sobre Panda Gigante de Chengdu, na China, alimentam bebês panda com aproximadamente 40 dias de vida. A China tenta assegurar que seu animal símbolo não seja simplesmente um residente de zoológicos, e demarcou um terreno de quase 14 mil km² para esses animais viverem livres.
Embora sejam geralmente incluídos na família dos raccoons, alguns zoólogos acreditam que as duas espécies de panda não são aparentadas e que o panda-gigante pertence de fato à família dos ursos.
Classificação científica dos Pandas
O Panda-Vermelho recebe o nome científico de Ailurus fulgens.
O Urso-Panda-Gigante é Ailuropoda melanoleuca.
Hua Mei, filhote de panda gigante nascido no
zoológico de San Diego em 2000.
Urso-Panda-Gigante
Urso-Panda-Gigante
Filhote de urso Panda Vermelho
Panda-Vermelho
bjs e PAZ!
julho 23, 2011
Pintassilgo do Nordeste
Pintassilgo do Nordeste
Machos das 2 espécies brasileiras são cruzados com fêmeas do canário-do-reino,Serinus canaria,e o híbrido obtido, chamado pintagol, é muito apreciado por causa do seu canto.
É um pássaro com cerca de 10 cm de comprimento total, o macho se distingue do pintassilgo comum por possuir um boné negro e os lados da cabeça e todo o lado inferior, uropígio e coberteiras superiores da cauda na cor amarela. A fêmea não apresenta o boné negro.
Habita capoeiras e bordas de mata da Caatinga e Mata Atlântica. Alimenta-se basicamente de grãos.
Pintassilgo Pinheirinho
Regiões Centro, Sudeste e Sul do Brasil; Carduelis yarrellii: Região Nordeste do Brasil.
Postura: 3 a 5 ovos.
Habitat: Matas abertas, campos e, às vezes, proximidades de habitações.
Tipo de ninho: Em forma de taça. Aceitam perfeitamente ninhos de corda de 8,5 cm de diâmetro.Incubação: 13 dias.
Espécie: Pintassilgo pinheirinho (Carduelis magellanica alleni). Espécie menor e de um amarelo mais intenso.
Tamanho: 11 cm
pintassilgo do nordeste
O pintagol resulta do cruzamento do pintassilgo com a canária.
Pavarotti: cruzamento de pintassilgo com canária
abçs,
julho 05, 2011
Gato-do-mato
O gato-do-mato ou gato-do-mato-pequeno (Leopardus tigrinus) é um felino originário da América Central e América do Sul. É também conhecido também pelos nomes de gato-do-mato-pintado, gato-selvagem e gato-tigre
O gato-do-mato, cujo nome científico é Felis tigrina (Schreber, 1775) É o menor gato selvagem da América do Sul, sendo que sua estrutura corporal se assemelha bastante à do gato doméstico. O peso varia entre 2 e 3kg, com comprimento total encontrando-se entre 60 e 85cm. O padrão de coloração da pelagem é similar ao da jaguatirica e ao do gato-maracajá, com presença de estrias transversais escuras na cauda e rosetas com manchas escuras circulares na porção lateral do corpo.
Embora semelhante à jaguatirica, com a qual é confundido, o gato-do-mato se distingue pelo pequeno tamanho; é o menor dos felinos silvestres brasileiros, e pelas manchas em sua pelagem, rosetas parecidas com as da onça, porém sem o desenho completo, mantendo geralmente um lado aberto, enquanto a jaguatirica tem manchas alongadas, que dão à sua pele a impressão de ser listrada.
Existem ocorrências de gatos-do-mato inteiramente negros, melânicos, e o curioso é que uma gata de pelagem normal, pintada, pode ter filhotes negros, que por sua vez tem descendência de pelagem normal, num processo que os cientistas ainda não entendem bem, mas que acontece também com a onça-pintada e a pantera, que também podem nascer negras (pantera-negra).
A distribuição da espécie estende-se do sul da Costa Rica ao norte da Argentina, podendo habitar desde as florestas úmidas de maior altitude da região amazônica até as matas semidecíduas do chaco argentino. No Brasil, além da floresta amazônica, está presente também na maioria dos ecossistemas, desde a Mata Atlântica na região nordeste até os pampas gaúchos.
Alimenta-se de pequenos roedores e aves, caçados preferencialmente durante a noite.
A gestação dura entre 70 e 74 dias. As ninhadas variam de 2 a 4 filhotes.
fontes
bjs,soninha
junho 28, 2011
'Máfia da tartaruga' deixa espécie rara sob ameaça de extinção
A intensificação da caça de tartarugas em Madagascar, que agem protegidos por um esquema que envolve autoridades corruptas, está ameaçando os répteis de extinção no Oceano Índico, segundo denúncia de ambientalistas.
Eles dizem que a crescente demanda local pela carne e no exterior pelo casco, usado como afrodisíaco, e pelo réptil como animal doméstico, favoreceu o que batizaram de "máfia das tartarugas".
''Todo mundo as está comendo e todo mundo as está traficando. E assim que essas pessoas são levadas a julgamento, surgem organizações mafiosas que as ajudam a escapar'', afirma o presidente da ONG local Aliança de Grupos de Conservação, Ndranto Razakamanarina.
Segundo o relato de outro ambientalista, Tsilavo Rafeliarisoa, dois caçadores de tartarugas foram encontrados no ano passado no sul do Madagascar com 50 animais.
Mas é constante ver caçadores percorrendo vilarejos em grupos de até cem pessoas, que chegam a recolher milhares de tartarugas em algumas semanas.
Segundo os ambientalistas, eles costumam estar fortemente armados, a fim de coibir quem tentar impedi-los.
'Sem defesa'
''Quando uma gangue de caçadores munida de armas e machetes chegam para roubar tartarugas, um vilarejo fica sem defesa'', afirma Rafeliarisoa.
Segundo o ambientalista, com o aumento de preços de alimentos, está crescendo o número de pessoas que comem tartarugas.
O animal se tornou um tira-gosto popular em cidades ao sul do país, Tsiombe e Belonka, até mesmo entre autoridades governamentais que deveriam estar à frente de campanhas para impedir a extinção desses répteis.
''Eles dizem 'me dê o especial'. E o especial é carne de tartaruga. É um grande mercado'', afirma Rafeliarisoa.
Herilala Randrianahazo, da ONG Aliança pela Sobrevivência das Tartarugas, disse que recentemente esteve em Tsiombe e em Beloka, onde se fez passar por um turista para conferir quão regularmente a carne de tartarugas constava de menus de restaurantes.
Ele descobriu que um prato de carne de tartaruga, cozida no tomate, com alho e cebolas era vendido por US$ 2,50 (R$ 4) e servido em menos de 30 minutos.
''Eu mandei o prato de volta e o garçom me disse que poderia me arrumar algo diferente. Até mesmo um animal vivo, naquele mesmo instante'', conta Randrianahazo.
Afrodisíaco
Os grupos de traficantes de tartarugas são, segundo ambientalistas, bem organizados e chegam a vender os animais no mercado negro em países asiáticos, como a Tailândia.
Asiáticos ricos consideram as tartarugas animais domésticos exóticos e estão dispostos a pagar até US$ 10 mil por cada um (cerca de R$ 16 mil).
Seguidores da medicina tradicional asiática costumam comprar cascos de filhotes de tartarugas, a fim de usá-los em misturas que supostamente aumentam o desempenho sexual.
Ambientalistas contam que traficantes chegam a colocar até 400 animais dentro de suas bagagens, antes de embarcá-las para cidades como Bangcoc.
fonte:UOL Notíciasbjs,soninha
junho 18, 2011
Rã peruana e salamandra da Guatemala correm risco de extinção
rã arlequim do Peru
A rã arlequim do Peru, (Atelopus patazensis) e uma salamandra-anã da Guatemala (Dendrotriton chujurum) entraram na lista de espécies em perigo crítico de extinção elaborada pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza, na sigla em inglês).
Dos 19 anfíbios que passaram a constar na lista, oito estão em perigo crítico de extinção, incluindo as duas citadas anteriormente.
salamandra-anã da Guatemala
Os dados da IUCN apontam que 41% do total de anfíbios do mundo todo estão ameaçados, principalmente pela destruição do habitat, poluição, doenças e presença de espécies invasoras.
O levantamento também avaliou, pela primeira vez, 248 lagostas. Dessas, 35% foram classificadas na categoria "dados insuficientes", como é o caso da lagosta caribenha Panulirus argus.
rã arlequim do Peru
As povoações de lagosta diminuem em virtude da exploração excessiva, uma vez que mundialmente cerca de 1,2 bilhão de pessoas dependem das espécies marinhas como alimento e meio de subsistência.
No entanto, não existem dados confiáveis sobre os níveis de pesca e captura para avaliar a situação e ameaça real de extinção.
Órix da Arábia
FORA DE PERIGO
A boa notícia vem do Órix da Arábia, também conhecido como antílope branco, retirado da lista de espécies em perigo de extinção para passar à de espécie vulnerável.
O Órix da Arábia é encontrado na península árabe e o último exemplar silvestre da espécie foi caçado em 1972.
Neste ano, graças à criação em cativeiro e a bem-sucedidas ações de reintrodução, o Órix não corre mais o risco de desaparecer.
Esta é a primeira vez que uma espécie que chegou a estar extinta sai desta categoria. A população silvestre já conta com mil espécimes.
Fonte:UOL Notícias.
bjs,soninha
maio 13, 2011
Tartaruga Marinha
Tartaruga-marinha, Cheloniidae, é a família da ordem das tartarugas que inclui as espécies de tartaruga que vivem no mar. O grupo é constituído por seis géneros e sete espécies, todas elas ameaçadas de extinção.
As tartarugas-marinhas habitam todos os oceanos, excepto o Oceano Antártico, em zonas de água tropical e subtropical. A maioria das espécies são migratórias e vagueiam pelos oceanos, orientando-se com a ajuda do campo magnético terrestre. A tartaruga-de-couro é a maior espécie, atingindo 2 m de comprimento e 1,5 m de largura, para 600 kg de peso.
Após atingir a maturidade sexual, em muitas espécies apenas por volta dos 30 anos, a fêmea regressa à praia onde nasceu para enterrar os seus ovos na areia. As tartarugas são extremamente fiéis a este local e não nidificam noutras praias. As posturas da tartaruga de Kemp, por exemplo, estão totalmente confinadas a uma única praia na costa do México. A incubação leva cerca de dois meses após o que os juvenis escavam a saída a correm para o mar. A eclosão das tartarugas é um grande acontecimento ecológico e todos os predadores das redondezas (aves, peixes, mamíferos e seres humanos em busca dos ovos) acorrem a estas praias para caçar os juvenis. Calcula-se que apenas 1 em 100 consiga atingir a maturidade.
A sobrevivência das tartarugas-marinhas continua em risco, após muitos anos de caça intensiva pela sua carapaça, carne (utilizada para sopa) e gordura. Atualmente a caça está controlada mas estes animais continuam a estar ameaçados pelas redes de pesca que matam cerca de 40 000 exemplares por ano. Outra das maiores ameaças é o desenvolvimento costeiro nas áreas de nidificação, que impede as fêmeas de pôr os ovos e impossibilita a sua reprodução.
INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
- As tartarugas marinham são répteis que vivem nos oceanos em áreas tropicais e subtropicais.
- Existem sete espécies de tartarugas marinhas (tartaruga-oliva, tartaruga-cabeçuda, tartaruga-verde, tartaruga-de-pente, tartaruga-de-kemp, tartaruga-de-couro e natator depressus).
- O tamanho das tartarugas marinhas adultas pode variar de 1m até 2m de comprimento, caso da tartaruga-de-couro ou tartaruga-gigante. Indivíduos adultos desta espécie podem atingir até 600 kg.
- Estes répteis se alimentam, principalmente, de medusas, camarões, esponjas e águas-vivas.
- Quase todas as espécies são migratórias e conseguem se orientar pelos pólos magnéticos do planeta.
- As fêmeas atingem a maturidade sexual por volta dos 30 anos de idade. Nesta fase, ela retorna para a praia onde nasceu para depositar os ovos. Estima-se que entre 100 filhotes nascidos, apenas um chegará a vida adulta.
- Possuem um comportamento solitário e vivem grande parte do tempo submersas nas águas dos oceanos.
- O acasalamento das tartarugas ocorre nas águas costeiras ou profundas dos oceanos.
- Dependendo da espécie, a cor das tartarugas pode variar do marrom ao verde.
- Possuem sistemas de audição e visão bem desenvolvidos.
- Em função da caça predatória por vários anos, grande parte das espécies encontra-se em situação de extinção.
bjs,soninha
fevereiro 25, 2011
Animais em Extinção no Brasil / AVES
O Brasil é o quarto país do mundo em número de espécies de aves ameaçadas. No mundo, uma em cada oito espécies de aves está ameaçada de extinção.
Poluição, desmatamento, aquecimento global e a caça predatória são as principais atividades humanas responsáveis pela situação que coloca várias espécies de aves em risco de extinção. Os dados são da BirdLife International.
Uma das regiões mais afetadas no Brasil é o Cerrado, em virtude do cultivo da soja. Grande parte das espécies ameaçadas vivem em áreas agrícolas.
87 % de todas as espécies sofrem algum grau de ameaça em função do avanço das fronteiras agrícolas e do uso de novas tecnologias no meio rural.
O Cerrado ocupa 21 % do território brasileiro e abriga cerca de 935 espécies de aves, quase 10 % do total de espécies que existem em todo mundo. As espécies de aves não conseguem se adaptar às transformações ambientais decorrentes do avanço do limite das fronteiras agrícolas.
O Brasil possui 40 espécies de aves ameaçadas; desde 1500, cerca de 153 espécies de aves foram extintas, no fim do século XX, 18 espécies desapareceram. Desde 2000, a ararinha-azul é considerada extinta da Caatinga brasileira, e grande parte de várias espécies de aves extintas são da Mata Atlântica, local de grande incidência de endemismo no Brasil.
A disseminação de espécies invasoras e a monocultura são outras causas de extinção.
Autor do texto:Fernando Rebouças
bjs,soninha
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