Cuide da saúde bucal do seu cão!
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abril 02, 2016
novembro 09, 2015
Veja algumas dicas de como cuidar de animais em apartamentos
Um dos grandes dilemas para quem tutela um animal e vai se mudar para um apartamento é exatamente o mesmo para aqueles que moram em um apartamento e desejam adotar um animal. Apesar de simples, a questão traz diversos questionamentos, principalmente pelo confinamento e a falta de espaço que os animais podem vir a ter, tendo em vista o crescimento e a popularidade que os apartamentos mais compactos ganharam nos últimos anos.
O animal pode passar por diversos picos de ansiedade ao longo do dia, desde a partida de seu tutor para o trabalho até o tão aguardado passeio para a rua, inclusive no transporte para o novo imóvel, necessitando de supervisão constante, como diz o site Agente Imóvel a fim de regular o estresse do animal, o ideal é passear com ele antes de sair para o trabalho, visto que após isso o animal se sentirá cansado e provavelmente dormirá enquanto estiver sozinho.
Para os que moram ou vão morar em apartamentos pequenos, deve-se pensar de antemão na ração do animal. Outro caso comum é que cães de grande porte, precisam de muito espaço e podem se sentir presos no caso de não haver um espaço suficiente, podendo levá-los até a desenvolver depressão. Os cãezinhos não serão felizes presos em áreas pequenas como lavanderias ou banheiros, então tente adequar o máximo possível seu apartamento para receber o animal ou crie condições para que este se exercite e veja a luz do dia.
O animal gosta de atenção, então de nada adianta deixá-lo com alguém que não brincará com ele. Logo, tire um tempinho do seu dia para se dedicar à algumas atividades com seu animal, pois ele não deve ficar isolado o dia todo.
Ensine o cão a fazer sua necessidades fisiológicas em um lugar específico, mantendo este local sempre limpo pois, acredite, seu cachorro também não gosta de sujeira nem de cheiros ruins e ele pode até se sentir mal e muito triste nestas condições. Seus vizinhos podem ser um grande problema caso estas condições não sejam atendidas.
setembro 22, 2015
Veterinário informa cuidados que os tutores precisam ter com cães idosos
A idade chega para todos, inclusive para os cãezinhos. Para calcular aproximadamente a vida do animal basta multiplicar cada ano dele por sete. “Ainda assim, esse tempo é relativo à raça, porte e hábitos de alimentação e atividade física. Por isso é importante se atentar as mudanças do corpo e no comportamento do animal”, explica Aldo Macellaro, veterinário do Clube de Cãompo.
Se ao realizar as contas, o tutor perceber que o cão chegou à idade avançada, Macellaro lista três cuidados básicos e fundamentais para este caso:
1 – Respeite as limitações do cão
Para Macellaro, este é uma das principais orientações para quem tem um cão idoso. “Eles costumam dormir muito ao longo do dia, ter sonos mais pesados e se cansar facilmente, então não force a situação” comenta o veterinário, que também reforça a importância das caminhadas matinais. Para quem mora em apartamento, Macellaro alerta: “eles costumam sentir dificuldade de controlar a bexiga, por isso, precisam sair para urinar com mais frequência, isso inclui madrugadas”.
2 – Cuidado com a alimentação
É comum e normal cães velhinhos ganharem peso, já que praticam menos exercícios físicos e passam a ter o metabolismo reduzido. “Nesse caso, tome cuidado com a alimentação do cão, já que ele tem uma rotina mais sedentária e aumentam os riscos de diabetes, problemas circulatórios ou nas articulações” explica o veterinário.
3 – Fique atento às mudanças do corpo
Unhas fraquinhas e mudanças no pelo são os primeiros sinais do envelhecimento. “Evite cortar as unhas com muita frequência, para não enfraquece-las ainda mais”, aconselha Macellaro. Suplementos vitamínicos ou alimentares podem ajudar, mas somente com a indicação do veterinário. “Isso ajuda para que o cão envelheça com saúde e qualidade de vida”, finaliza Macellaro.
Fica a dica
Para aqueles que tem pouco tempo ou residem em apartamento, o Clube de Cãompo pode ser uma ótima alternativa. No local, cães idosos recebem tratamento diferenciado e especializado, com atividades específicas que levam em conta suas limitações. Equipe altamente treinada, chalés exclusivos, alimentação diferenciada, assistência médica veterinária e 60 mil m² estão entre as vantagens do espaço. O cão pode ficar hospedado o tempo que os tutores acharem necessário – por um preço bem acessível.
setembro 06, 2015
Labrador lambe barra de gelo para amenizar calor de 40º C em Cuiabá (MT)
Com a temperatura média de 40º C registrada desde a última semana em Cuiabá (MT), até os animais buscam aliviar a sensação de calor e alguns cães chegam a chupar gelo para se refrescarem. A alternativa está sendo usada pelos tutores que, ao verem os cachorrinhos sofrendo com a baixa umidade do ar, deixam forminhas com água no congelador. Na terça-feira (2), Cuiabá bateu o recorde de calor com 40,7º C e, no início desta semana, um termômetro localizado no Centro de Cuiabá marcou 41º C.
Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe), a temperatura deve continuar alta e a umidade baixa na próxima semana, o que tem alterado a rotina dos cuiabanos. Os invernos em Cuiabá costumam ser bastante quentes e secos, com temperaturas que superam os 35º C com facilidade. Entretanto, este ano o calor extremo tem se mantido por mais tempo do que o de costume. No restante do ano, as temperaturas também costumam ser altas na capital mato-grossense, mas com índices mais altos de umidade relativa do ar.
O labrador ‘Toddy’, por exemplo, de quatro anos, tem dado várias demonstrações de que está sofrendo com o calor, segundo a tutora dele, personal trainer Verusca de Souza. “Ele fica com a língua para fora e perto de mim o tempo todo, como se estivesse me pedindo socorro. É só eu dar algumas pedrinhas de gelo que ele se acalma e acaba até tirando uma soneca depois”, relata.
A personal trainer é de Cuiabá, mas morou em Londrina (PR) por três anos. Quando partiu, levou o Toddy que ainda era filhote. Há apenas quatro meses retornou para a capital mato-grossense e trouxe o animal junto. Ela conta que o cão ainda está se adaptando com o clima e, agora, vive o pior período que já passou.
“Lá era mais fresco, temperatura amena, o que ele estava acostumado. Aqui [em Cuiabá] fica ofegante, inquieto e tem que ficar dando água o tempo todo. Além disso, ele não pode ver uma mangueira que já se aproxima de mim como se pedisse para tomar banho”, comenta.
Ainda para se refrescar, Toddy gosta de ficar deitado em algum local molhado e chupar gelo no período da tarde, quando o calor está mais intenso. Na residência, de acordo com ela, há outros dois cães. Um deles também é labrador e gosta de se refrescar tomando muita água ao longo do dia. “Esse em questão não é muito chegado ao banho”, destaca.
Verusca conta que o outro é da raça pinscher e por ser de pequeno porte não tem tido muitas reações por conta da temperatura. Ela conta com a ajuda da mãe, Fátima de Souza, para ajudar a resfrescar os cães e manter sempre cheias as forminhas de gelo no congelador.
O médico veterinário Fernando Freitas explica que, diferentemente das pessoas, os cães não transpiram pela pele e que a língua pendente é um dos sinais de que o animal sente calor. Contra isso, eles contam com pequenas áreas do corpo como o nariz e as “almofadinhas” das patas, conforme o veterinário.
“Como esse período é bem quente e diferente de outros meses é necessário tomar alguns cuidados com os animais até para que eles não desenvolvam algum tipo de problema ou doença”, pontua. Freitas observa que não há problema em oferecer gelo aos cães desde que não seja constante. “Tudo em excesso prejudica”, diz o profissional.
Ele destaca que no caso da raça labrador por se tratar de um animal de grande porte e que fica fora da residência a tendência é de que sofra mais com o calor do que os que são criados dentro das casas. Além dele, outros também sofrem devido a pele, como das raças shih-tzu, lhasa e chow-chow.
Dicas
Segundo o veterinário, é preciso deixar água à vontade para o animal. Para mantê-la fresca, troque a vasilha várias vezes ao dia. Isso evitará que ele fique desidratado. Não passeie com o cão em horários quentes. Além de sofrer com o calor, ele pode queimar as patas. Leve-o para a rua em momentos mais frescos, como o início e o final da tarde, e ande em lugares sombreados. Use protetor solar apropriado para animais. Não esqueça de aplicar produtos anti-pulgas e anti-carrapatos ao menos uma vez a cada trinta dias. No verão, ocorrem infestações de parasitas externos causadores de alergias na pele.
janeiro 01, 2015
Como Cuidar de Coelhos
Os coelhos são animais dóceis, inteligentes e que interagem muito com as pessoas da casa. São ótimos animais de companhia, porém, é necessário que saiba como cuidar, alimentar, dar atenção e todo carinho necessário.
Características dos coelhos
- Fáceis de cuidar, podem ser criados em pequenos apartamentos
- Não tem necessidade de banho, seu pelo é muito limpo e costumam se limpar sozinhos
- Se apegam aos donos
- Tem baixo custo de alimentação e manutenção
- Existem várias raças, com diferentes cores e tamanhos, desde 1kg até 10kg – Se informe antes de adquirir, veja qual é mais compatível com você
- Costumam fazer suas necessidades em locais específicos
Não são roedores, são classificados na ordem Logomorpha, que inclui não só os coelhos, como as lebres e as pikas.
Cuidados Gerais
É muito importante ter um certo conhecimento antes mesmo de adquirir o animal, seguem algumas recomendações e cuidados gerais:
- Coelhos vivem em média 6 anos
- Assim como cães e gatos, eles precisam fazer exercícios, então precisam ser soltos diariamente para manter uma saúde adequada
- Sua gaiola precisa ser limpa diariamente, para que restos de alimentos e de fezes não atraiam insetos e também para evitar mal cheiro
- É um animal que precisa de companhia e carinho, não pode ficar sozinho o dia todo preso na gaiola
- Deve ter água limpa a disposição para beber
- Eles não comem somente cenoura, devem receber um pouco de ração específica para coelhos, e bastante verdura, feno e frutas variadas
- Coelhos roem as coisas, principalmente na fase em que são filhotes, pois é a forma de explorar o ambiente
- Costumam roer para desgastar os dentes, que tem crescimento contínuo
- Caso ele fique doente deverá ser levado a um veterinário que seja especialista, pois não são todos os veterinários que sabem cuidar dos coelhos
- Tome cuidado com outros animais da casa, cães e gatos podem aceitar o coelho ou não
- Crianças menores de 7 anos devem ser sempre supervisionadas ao entrarem em contato com coelhos, pois costumam puxar, apertar e podem acabar machucando o animal
- Coelhos não são presentes de época de páscoa, são animais de companhia que devem ser respeitados e tratados muito bem
Férias com nossos amiguinhos...
Férias podem ser relaxante e divertida para alguns pets mas também pode ser que ele não aproveite tanto como nós. Se você esta pensando em viajar com seu pet, considere algumas coisas importantes:
• As vacinas devem estar em dia.
• Ter identificação é muito importante no caso dele (a) se perder. As tags (placas de identificação) devem constar nome, telefone e endereço.
• Se seu pet está tomando alguma medicação, leve o suficiente para não faltar.
• Leve sempre coleira extra, guia, litter (no caso de gatos), comida e água.
• Não esqueça os brinquedos e, se possível, a cama onde dorme. Assim ele (a) se sentirá familiar no hotel ou camping.
• Traga sacolas plásticas para recolher a sujeira que ele(a) fizer.
• É muito importante ele(a) estar usando remédio preventivo contra dirofilariose (verme do coração) e pulgas.
Se o seu pet está acostumado a só ficar em casa, você deve prepará-lo para andar de carro. Dirija distancias curtas e vá aumentando a cada dia assim seu cão ou gato irá se acostumando. Existe no mercado vários remédios que podem ajudá-lo em caso de vomito, leve sempre algo com você. Gatos normalmente não tem problema em relação a viagens de carro.Os proprietários devem sempre usar o cinto próprio para cães ou caixa de transporte. Levar cães de qualquer tamanho solto dentro do carro pode ser perigoso, o motorista pode se distrair e provocar acidentes. Cães que viajam na frente podem ser esmagados pelo airbag e podem morrer ou sofrerem ferimentos sérios.
Se você viaja com seu gato mantenha-o sempre dentro das caixas de transporte. Normalmente gatos não toleram andar de carro e quando estão dentro das caixas de transportes se sentem mais confortáveis além de mais seguro.Quando você parar o carro nas áreas de descanso sempre tire seu cão do carro com a coleira e com a guia. Não esqueça de limpar a sujeira antes de ir embora. Nunca deixe seu gato livre nessas áreas de descanso. Se você precisar tira-lo da caixa mantenha-o sempre na coleira. Gatos costumam correr e ficará muito difícil pegá-los. Além disso eles podem correr o risco de serem atropelados.
Quando você for viajar com eles de avião é muito importante planejar bem a viagem e verificar com a companhia aérea quais são os procedimentos. Se for viajar fora do pais onde reside verifique junto aos consulados quais são os procedimentos corretos. Esses procedimentos mudam de pais para pais.Tenham uma boa viagem , aproveitem e não esqueçam de planejar tudo com muito cuidado antes de levar seu pet com você. E, se você deixar o seu pet para atrás não esqueça que ele é um membro da sua família por isso, deixe-o sempre com alguém responsável ou em algum hotel com boas referencias.
novembro 16, 2014
Como ter um cachorro calmo
Todo mundo quer ter um cachorro calminho, certo? Mas como fazer isso? Normalmente, as pessoas fazem o contrário do que pretendem e acabam “estragando” o cachorro. O cão tende a refletir a energia do dono.
Cães que vivem em casas muito agitadas, com crianças, discussões e gritaria, normalmente serão cães mais agitados e ansiosos, pois eles vão refletir a energia do ambiente. Já repararam que cães de idosos são mais calmos?
Raramente puxam os donos pela rua, são cães com a energia mais baixa. Muito provavelmente isso acontece porque os idosos tem a energia mais baixa e costumam morar em lares calmos e silenciosos.
Dicas para seu cachorro ser mais calmo O ideal é que você aplique essas dicas desde o primeiro momento que seu cão chega em casa. Mas, caso seu cão já seja adulto, você pode tentar acalmá-lo. Se seu cão tem um nível de ansiedade muito alto, talvez você precise contratar um profissional.
Veja abaixo como acalmar o cachorro. Lembrando que é fundamental exercitar o seu cão para que ele não tenha energia acumulada. Passeie de manhã e à noite. O tempo do passeio vai variar de acordo com a raça e nível de energia do seu cachorro. A ideia do treinamento é convencer o cão de que permanecer calmo é um estado reconfortante, prazeroso e útil.
1. Quando seu cão estiver deitado, calmo e relaxado, dê um petisco. Não fale nada, não agite o cão, apenas de o petisco pra ele enquanto ele estiver deitado. O cão vai entender que quando ele está relaxado, ele ganha um prêmio. Não faça isso mais que 2 vezes por dia.
2. Não faça carinho no seu cão quando ele estiver: agitado, ansioso, estressado, com medo, nervoso. Se você chega em casa, seu cão pula em você ou fica muito agitado, e você tenta acalmá-lo fazendo carinho, você só está dizendo pra ele “se você ficar agitado, ganha carinho”. E isso só vai piorar as coisas.
3. Quando chegar em casa, ignore completamente seu cão até ele estar calmo. Quando ele “esquecer”, deitar e relaxar, você se aproxima dele pra fazer carinho e cumprimentá-lo depois do seu dia de trabalho. Ignorar significa: não tocar, não falar e NÃO OLHAR. Não faça contato visual com seu cão se ele está agitado/ansioso.
4. Só faça carinho no seu cachorro quando ele estiver deitado e relaxado, assim ele vai perceber que quando está calmo, ele ganha seu carinho, e quando está agitado, ele é ignorado. Por exemplo, quando você estiver vendo TV e seu cão deitar aos pés do sofá pra dormir ou apenas relaxar, faça carinho nele.
5. Jamais recompense agitação. Isso significa que você não pode colocar a coleira, sair pra passear, dar petiscos, dar a ração, fazer carinho ou brincar com um brinquedo quando ele estiver agitado e ansioso. Sempre que seu cão estiver agitado e/ou ansioso, IGNORE.
Se você colocar a ração no pote e ele ficar agitado, esconda o pote e só ofereça quando ele acalmar. Se ele se agita quando você pegar a coleira, sente no sofá com a coleira na mão e só coloque nele e saia pra passear quando ele relaxar e esquecer (se ele sentar te encarando, isso não é relaxar, ele está exigindo que você o leve pra passear e sendo o seu líder, não você o líder dele.). Seja sempre o líder do seu cachorro!
Apliquei todas essas técnicas com a "pandora" e vejam como ela é um cachorro calmo:
setembro 24, 2014
Animais na Estrada: o que fazer?
O abandono de animais é crime com pena prevista na lei mas, infelizmente, encontrar cães e gatos soltos pelas estradas é uma situação bem comum. As consequências da presença de bichinhos perdidos em rodovias são perigosíssimas também para o trânsito. Além de atropelamentos, o encontro inesperado entre animais e automóveis em alta velocidade pode resultar em acidentes graves envolvendo mais de um veículo.
De acordo com o médico veterinário Artur Fernandes, que atende no bairro de Perdizes, em São Paulo, animais que são abandonados em estradas perdem a referência de ambiente e se sentem perdidos. “Ao serem retirados de suas casas e jogados de forma violenta em um lugar desconhecido, os bichos ficam desorientados e assustados. Então é bem possível que, na confusão, eles percam um pouco do reflexo e tentem atravessar vias onde há tráfego em alta velocidade”, diz.
O especialista explica que, principalmente, pets que se desenvolveram com tutores e rotina de alimentação e de exercícios definida sofrem ainda mais quando se encontram em situações nas quais são obrigados a ficarem sozinhos. Eles tendem a ter mais dificuldades de encontrar alimentos e abrigo individualmente. “Expostos ao frio e à fome, podem morrer em pouco tempo. Daí a crueldade do abandono”, afirma.
Mas o que deve ser feito ao se deparar com animais caminhando sozinhos na pista?
Veja algumas dicas:
1. Para evitar acidentes, o recomendado é que se reduza a velocidade sem descuidar dos outros veículos e que se espere o animal atravessar a via. Avise outros motoristas da presença do bicho.
2. Farois altos e buzinas podem os assustar.
3. Caso encontre animais de grande porte em estradas (como vacas, cavalos e ovelhas), a Polícia Rodoviária pode ser alertada.
4. Animais atropelados devem ser encaminhados para atendimento veterinário de urgência. Os primeiros socorros, no entanto, dependem do estado do bicho. Isole o local do acidente para que outros veículos possam se afastar da área e ligue para as autoridades ambientais ou para um hospital veterinário que possa lhe ajudar a prestar socorro imediato. Depois o encaminhe para atendimento.
5. Se decidir adotar um pet abandonado: lembre-se que o primeiro passo é levá-lo a um veterinário para vacinação e higienização.
setembro 22, 2014
Como Lidar com a Solidão Canina
"Na ausência do gato festejam os ratos". E os cães? Menos independentes que os gatos ou ratos, nem sempre festejam quando seus donos precisam se ausentar. Pelo contrário, reclamam e protestam de uma forma ou outra, seja latindo ou destruindo coisas, podendo causar ainda mais desespero nos vizinhos e até nos próprios donos. Vamos então a um guia geral para resolver de uma vez dois problemas: a solidão do próprio cão e o desassossego dos vizinhos. A mais famosa canção de Peninha, "Sozinho", serve como um bom mapa.
"Tô me sentindo muito sozinho"
Solidão canina pode ser mais que uma mera circunstância causada pela ausência do dono, inclusive até algo um pouco mais sério conhecido como "ansiedade da separação", que pode ocorrer quando o bicho é separado de sua mãe e companheiros de mamadeira, de um antigo dono ou alguém, humano ou não, a quem tenha se apegado.
Ao perceber que foi deixado só (ele poderá interpretar despedidas como mero carinho), o que costuma acontecer em meia hora, o cão poderá demonstrar ansiedade da separação não só latindo e se agitando angustiadamente, mas também fazendo cocô e xixi por todo lado. Pode chegar a extremos, como ataques de vômito e diarréia e destruição de qualquer coisa que tenha o cheiro do dono. Ou, longe de se animar, pode ficar deprimido e preguiçoso, até deixando de comer e beber.
"Não sou, mas quero ser o seu dono"
Se você pegar o cão em flagrante sujando a casa ou destruindo o que não deve, não o castigue. Ele, se tiver temperamento de alguma dominância, pode até querer ser o dono (enfiar o nariz no teu colo ou colocar a pata sobre teu joelho não são carícias, e sim manifestações de dominação). Mas ele não faz por mal nem como "vingança" por ter sido deixado sozinho. Já disse, e sempre repetirei, que caninos não são gente, não raciocinam como gente e não têm as noções humanas de bem e mal, crime e castigo. E castigo nestes casos não adianta, ele só vai ficar confuso, achando que está sendo castigado por latir, fazer cocô ou aliviar a tensão.
"O dono tem segredos e planos secretos" ou "Fala que me deixa, só que é da porta pra fora"
A socialização do peludo poderá incluir tratamento da ansiedade da separação, para ele perceber que ficar sozinho por mais de meia hora não é o fim do mundo.
Além do treinamento de obediência, será preciso acostumar o cão a ficar sozinho, o que exige tempo e paciência, mas valerá a pena. Os procedimentos incluem sair por portas e corredores diferentes, ir embora sem se despedir e voltar sem muita festa e até fingir que sai, demorando cada vez mais tempo para voltar. Se o cão for realmente nervoso e inquieto, talvez seja necessário acalmá-lo com homeopatia ou até alopatia — mas só o que o veterinário disser!
"Por que você não cola em mim?"
Porque colar no peludo, ir com ele para todo lado, até no carro e no elevador, demonstrando proximidade demais (exceto, claro, se for cão-guia), traz o risco de simplesmente deixá-lo mal acostumado, e ele vai reclamar se tiver de ser deixado a sós por pouco tempo que seja.
"Às vezes, no silêncio da noite..."
Já falamos aqui sobre como lidar com cães que latem demais, sozinhos ou não. Repetiremos alguns trechos pertinentes, desta vez com foco nos peludos que, como dissemos, resolvem protestar contra a solidão.
Pode acontecer de, se você precisar sair, o cão se sentir livre o suficiente para sair latindo. Está aí um bom desafio: treinar o cão para não latir enquanto você estiver ausente. Use então outro velho truque. Saia de casa à hora do costume e... volte para casa de repente e sem fazer barulho. Fique montando campana até o cão começar a latir sem motivo; então entre em casa, repreenda-o e vá embora. Caso ele demore a latir, você pode agilizar o processo provocando ruídos que seguramente façam o peludo latir, como bater a porta do carro.
Se você trabalha perto de casa, peça a vizinhos que avisem se o bicho começar a latir. Caso você fique mais longe, outra alternativa é pedir a alguém de confiança para repreender o cão.
Ah, sim, se o cão for muito bravo, o mais importante, e o mais seguro para você, será tratar o temperamento dele antes de pensar em monitorar seus latidos.
Se o cão não é gente, ele é membro da família. E o ideal é que seja da família no melhor sentido, e posse responsável serve para isso. Afinal, como última citação, "quando a gente gosta é claro que a gente cuida..."
agosto 21, 2014
Veterinária dá dicas para garantir a saúde e o bem-estar dos animais nas viagens de férias
O tempo voa e logo,logo estaremos novamente de férias. Melhor planejar com bastante antecedência para não esquecer itens importantes.
Dependendo do país de destino, alguns pets têm de passar por um período de quarentena, ou seja, ficam isolados por dias até serem liberados.
Dependendo do país de destino, alguns pets têm de passar por um período de quarentena, ou seja, ficam isolados por dias até serem liberados.
As férias batem à porta, e muitos donos se programam para viajar. Mas o que fazer com os pets, principalmente os cães e os gatos? Quem prefere levá-los na viagem, ao em vez de deixá-los num hotel, precisa se planejar e ter em mente quais serão as necessidades deles. Para aconselhar os donos e preservar a saúde e o bem-estar desses membros da família, a médica veterinária Valéria Corrêa, Diretora Técnica da Pet Center Marginal, dá algumas dicas.
É possível levá-los em percursos de carro, mas vale ressaltar que alguns animais ficam ansiosos, estressados e até enjoam no automóvel em movimento. Antes, o ideal é acostumá-los ao carro. Caso não estejam familiarizados, a dica é levá-los em passeios curtos. Para garantir a segurança deles e dos donos, as caixas de transporte são as melhores opções, principalmente para gatos que se sentem mais seguros assim. Outro caminho são as cadeirinhas ou cintos de segurança específicos.
"As caixas de transporte têm de ser proporcional ao tamanho dos animais, maior que eles para que fiquem à vontade. É essencial que sejam bem arejadas para o animal não sinta desconforto", lembra a Dra Valéria Corrêa.
Para casos de enjoo, é possível que o veterinário receite algo para atenuar o sintoma. Em outros, controla-se a quantidade de comida e água que serão servidos ao animal. Lembre-se: os animais precisam fazer paradas para caminhar, comer, beber e fazer as necessidades fisiológicas. Também fique de olho na temperatura do carro, ela não pode ser quente demais, nem fria com vento direto no animal.
Em viagens aéreas, é necessário informar-se antes com a empresa, pois cada uma estipula suas próprias regras. Em geral, porém, os animais precisam estar com a carteira de vacinação em dia e apresentar laudo do veterinário atestando sua boa saúde. Alguns companhias permitem que animais de até 10 kg, em trajetos curtos, fiquem em caixas de transporte na mesma área que o dono.
Em outras, eles são transportados juntamente com as demais cargas. Nesta situação, o estresse é frequente, já que o animal fica isolado, em ambiente estranho e em altas temperaturas. Converse com o veterinário para saber os riscos que o bicho corre nessas travessias aéreas e veja quais as soluções possíveis, como a sedação, por exemplo. Animais com doenças crônicas, como males do coração, não devem viajar dessa forma.
Dependendo do país de destino, alguns pets têm de passar por um período de quarentena, ou seja, ficam isolados por dias até serem liberados - é uma forma de controle de zoonoses adotada por diferentes países. Procure informação antes de se aventurar, afinal sua travessia pode ser mais curta do que o tempo em que o animal ficará em isolamento.
Os donos não devem se esquecer de arrumar a mala dos pets. Os utensílios variam em relação ao local do destino final, mas ração, coleira, caminha, roupas, escovas, medicamentos que já estão acostumados a tomar e que foram receitados pelo veterinário, caixas de areia e a própria areia (no caso dos gatos), lenços umedecidos próprios para animais, soro fisiológico e algodão/gaze para limpeza de olhos e ouvido não podem faltar. Assim como os humanos, os animais são alérgicos a picadas de insetos e estão expostos a ataques fatais de cobras.
Animais que estão acostumados à vida urbana podem estranhar cenários de campo. É importante que sejam supervisionados para evitar acidentes como picadas de cobra, ataques de outros animais ou que se percam em terreno desconhecido.
O gato, mais territorialista, não gosta de mudanças de espaço físico. Talvez o ideal é deixá-lo em casa, desde que seja supervisionado por um amigo, vizinho ou parente ou por empresas especializadas que fazem hoje esse serviço. Caso não haja outro caminho, cuidado com os bichanos em lugares abertos, eles costumam ter a curiosidade para checar o novo, mas podem não saber voltar mais para casa. Há casos de animais que se perdem nessas situações. Atenção também para locais altos sem redes ou cobertura de proteção para evitar quedas que podem ser fatais.
Fonte: Pet Center Marginal
Leia também:
agosto 11, 2014
Cães sentem ciúmes?
Muitos dizem que os cães são ciumentos, e já esbarrei nesta “afirmação” em algumas das minhas consultas comportamentais. Ainda há quem goste da sensação enganosa de “proteção”, quando o cachorro impede a interação com outros humanos e cães próximos.É de se orgulhar de tanto amor, afinal quem ama sente ciúmes, certo? Não no mundo canino.O tema ciúmes no universo dos cães é controverso, dizem que o ciúme em cães de guarda é benéfico, pois garante que o trabalho do cachorro seja mais eficiente, mas ao mesmo tempo se faz necessário um adestramento especifico para que este “sentimento” de posse não se torne perigoso entre os próprios membros da família. Dá pra entender?Apesar de algumas pesquisas científicas apontarem que cães sentem ciúmes, não me sinto confortável relacionando tal sentimento em seres completamente instintivos e reativos.Ciúmes entre os cães pode não passar da humanização do estado de dominância. Os caninos não agem pela emoção, mas pelo instinto provocado pela energia ao redor deles. Quero dizer que, o que é interpretado por ciúme, na verdade, é o cão assumindo a liderança da matilha.Toda vez que seu cão perceber que você não está no controle da situação, ele assumirá o papel de líder da matilha e, é justamente neste ponto que o perigo se esconde!Tudo começa quando você não consegue dar carinho para outro cão sem que o seu melhor amigo interfira, há casos em que os donos simplesmente não conseguem receber visitas porque o cão late o tempo todo, impossibilitando qualquer conversa.Outros donos não conseguem sequer atender a um telefonema porque o cachorro insiste no latido até que o telefone seja desligado, e existem casos ainda piores em que donos de cães não conseguem dormir, são interrompidos durante a noite com chamados para brincadeira. Fora o caso dos cães que não deixam o próprio dono sentar no sofá da casa.Estes são exemplos claros de quem está na liderança, ditando as regras das situações. Reforçar esse estado de dominância é extremamente prejudicial ao cachorro – e aos humanos também!Cães nesse estado mental não aceitam correção, rosnam para os donos, destroem objetos, latem sem parar, impossibilitam o convívio do dono com outras pessoas, mostram os dentes, e o pior de tudo: atacam!E isso não é o estado natural do cão equilibrado. Os cães são seguidores leais e vivem em bando, são gregários, viver sem interação não é natural para os caninos, viver sem contato com outros animais ou humanos é fora do comum.O líder da matilha é quem estabelece quem é bem vindo ao grupo, se as coisas estiverem em ordem, você define quem entra. Lembre-se, a liderança é conquistada por meio de uma rotina clara de exercício, disciplina, regras, limites e afeto.Quero encorajar você a ser um líder calmo e assertivo, e mudar sua postura, pois nossos peludos só mudam quando nós mudamos primeiro. A boa noticia é que os cães se adaptam rapidamente, e isso sempre estará ao nosso favor! Se você quiser e estiver disposto, poderá mudar qualquer comportamento.
Como exercer a liderança e evitar que seu cão sinta ciúmes
1) Antes de tudo assuma a liderança dentro de você, acredite que é possível lidar com seu cão. Lembre-se os cachorros tem uma habilidade incrível de captar nossa linguagem corporal, eles certamente perceberão se você estiver inseguro.2) Limite os espaços do cão. Se o sofá é o problema, defina um lugar para ele ficar e descansar e ofereça petiscos ou algo que o cão goste para que ele fique entretido e associe positivamente aquele local. Cuidado para não “viciar” seu melhor amigo com guloseimas. Isso é apenas um atrativo.3) Quando for passar de um ambiente para outro, faça o seu cão esperar que você passe, então chame-o na sequencia. Este exercício o fará entender quem é o líder do bando. Ele só precisa te seguir.4) Para os cães que pulam nas pessoas, interrompem conversas, latem demasiadamente com telefone e não permite à entrada de convidados, a dica é criar um perímetro imaginário para que o cão fique, e espere ser convidado. Utilize até mesmo a coleira no chão, a frente do cachorro, e pratique com ele o fazendo sentar sem ultrapassar o perímetro estabelecido pela coleira. Esse exercício mental o ajudará a permanecer calmo e submisso, até que você o convide a sair do local.
Ame o seu cão, mas procure entende-lo também. E assim você fará o melhor pra ele.
julho 30, 2014
Cachorro fica magoado?
Para responder este questionamento precisamos entender um pouco da mente dos cães, como nos enxergam e como vivem o mundo ao seu redor.Ao contrário do que muitos pensam os cães não tem noção cronológica dos dias, nem de passado e nem do futuro, os cachorros vivem apenas o presente. Este é um ponto fundamental para encontrarmos a nossa resposta.
Agora, você deve estar se perguntando: “mas como cães aprendem comandos?” Esse aprendizado está relacionado a um meio de sobrevivência, naturalmente os cães aprendem através de eventos variáveis e invariáveis do dia a dia, ou seja, a correção faz parte do desenvolvimento canino. Sem correção uma matilha não funcionaria.Quando recebemos um filhote para ser o novo membro da família, ele espera conhecer rapidamente as regras que deve seguir. Trabalhar em favor da matilha faz parte do DNA dos cães. Entretanto quando ao invés de seguirmos a cartilha correta e saudável para o filhote, oferecemos para ele todo o território da nossa casa e todo o carinho que podemos dar naquele dia, o principio da liderança começa a ser quebrado.
Daí para frente escapa um xixi aqui, um sapato roído ali, choro excessivo acolá, gerando frustração e raiva em seus donos carinhosos. E qual é a consequência disso? Gritos e agressões. Muitas pessoas chegam a mim desoladas porque perderam o controle com seus animais e se culpam tanto que não conseguem lidar com eles, ou tentam amenizar seus erros mimando seus bichinhos. Se você está assim, quero encorajá-lo(a) a assumir sua posição como líder da matilha e recomeçar com seu cachorro, estabelecendo limites e regras claras. Cachorro não guarda mágoa, eis a nossa resposta! A natureza deles é seguir, seguir em frente, sempre adiante vivendo o melhor de cada momento.
Estabelecendo limites e correções de maneira adequada:1) Ofereça sempre doses de exercício para seu cão diariamente por no mínimo 40 minutos, isso o ajudará a drenar a energia deixando em estado calmo e submisso.
2) Mantenha uma linguagem corporal firme, demonstre que sabe o que está fazendo. Não demonstre que está com raiva, a paciência é o segredo.
3) Use o comando NÃO com voz firme, mas atenção, voz firme não significa gritar, isso para os cães é instabilidade.
4) Faça um chocalho com lata e bolinhas de gude ou pedras, quando cão sair da linha faça o barulho vigorosamente (não utilize com cães que tem medo de fogos de artifício). Essa técnica serve também para cães que roubam roupas do varal, basta que você pendure varias latas de forma que quando o sapeca puxar as roupas as latas caiam.
5) Nunca ameace corrigir seu cão. Correção é algo sério no mundo deles, então corrija-os somente quando necessário e recompense todo bom comportamento.
6) Pratique sempre a fórmula: exercício, disciplina, regras, limites e por último carinho. Lembre-se a liderança para o cão é a maior demonstração de afeto.
Viva o melhor de cada momento da vida com seu cachorro, pois ele fará isso quando estiver com você, correções fazem parte do mundo canino e são saudáveis para eles. Não se preocupe, eles não guardam mágoa, pensar dessa forma sobre os cães é humanizá-los, e isso com certeza é um problema.
Filhote mordendo nossa mão
Dizem por ai que toda brincadeira tem um fundo de verdade, mas tratando-se de cães podemos dizer o mesmo?
Quero abordar um assunto que normalmente é corriqueiro entre os donos de cães filhotes: as mordidas de “brincadeira”.A fase de crescimento e desenvolvimento dos cães filhotes, pode ser considerada um treinamento para a vida adulta. Portando, toda brincadeira remete a uma realidade futura.
É durante a fase de desenvolvimento que os filhotes aprendem seu devido lugar na hierarquia da matilha, e demonstram traços importantes de suas características comportamentais.É ainda nesta mesma fase que os cães filhotes aprendem a caçar, dominar, lutar, entre outras coisas, por meio das “brincadeiras” em matilha. Observe sua reação diante do filhote que mora em sua casa: você o cumprimenta com um tom de voz infantil, o afaga e beija, voltando-se para ele como se fosse uma criança? Ao trata-lo assim, como ele reage a você? Provavelmente o cãozinho o recebe cheio de energia, lambendo e mordendo tudo que estiver ao alcance dele. E é justamente neste ponto que o erro acontece.
Para o seu cão você é cheiro e energia, se você se apresentou de uma forma eufórica – um estado de energia desequilibrada, que o filhote não conheceu antes de sair dos cuidados da mãe -, com certeza ele assumirá, instantaneamente, o papel de líder da matilha de vocês. E crescerá convicto de que você é o mais fraco.Então, não permita que seu cão morda sua mão ou qualquer outra parte do seu corpo, crie limites, pois para o seu amigo, toda brincadeira tem sim um fundo de verdade.Numa brincadeira de morder vencerá aquele que der a última mordida, aquele que não recuar, por isso é importante que a correção aconteça no mesmo momento da brincadeira. Não adianta deixar para depois ou pensar que o comportamento vai simplesmente desaparecer. A natureza forma o filhote e nos entrega, mas somos nós que formamos o cão, lembrem-se disso.
Atentem-se para o período em que os dentes do filhote começam a surgir, a troca de dentição ocorre entre o terceiro e sétimo mês de vida do animal. Neste período, é normal que o seu amigo mordisque objetos para aliviar o incomodo na gengiva. Auxilie seu cãozinho nesta fase, deixando ao acesso dele brinquedos de borracha que o ajudem nessa transição.
Como evitar que o filhote morda nossas mãos e pés e formas de corrigir isso1) Dê ao filhote (que já estiver devidamente vermifugado e vacinado!) boas doses de exercício diário, levando-o para passear. Isso pode diminuir alguns estímulos às mordidas.
2) Se ele mordiscar quando recebe carinho, corrija imediatamente, interrompa e dê um comando “NÃO”. Se persistir com as mordidas, pare a interação.
3) Se o cão brincar de morder em todas as interações com humanos, redirecione para brinquedos de borracha ou tecido.
4) Caso o cão morda e segure, pressione levemente a região do focinho próximo ao nariz. Essa pressão será suficiente para que o filhote abra a boca.
5) Quando chegar em casa pratique um exercício para acalmar seu filhote: não olhe diretamente para ele, não fale com ele e não o toque. Prossiga sua rotina normalmente, até perceber que o estado de euforia causado pela sua chegada, cessou.
Corrigir e dar limites ao seu cão é, certamente , uma forma de amor. Ame o seu amigo.
Profissional de RH, apaixonado por cães, aliou sua experiência com humanos para trabalhar com psicologia canina, promovendo melhor qualidade de vida para cachorros e proprietários. Idealizador do projeto Matilhando, certificado no método César Millan de treinamento para cães, atende consultas para orientação comportamental, reabilitação e passeios recreativos orientados.
*Cuide bem do seu filhote, dê bastante amor, carinho e atenção*
beijinhos de alegria...
abril 26, 2014
Animais com necessidades especiais - Cães surdos
Deficiência auditiva ou surdez, é a incapacidade parcial ou total da audição. Pode ser congênita ou adquirida. A surdez congênita é irreversível.E está, frequentemente, associada a alterações de pigmentação, tais como pelagem branca e olhos azuis. Há 35 raças com probabilidade genética de surdez (boxer, cão das Montanhas dos Pirineus, etc.), porém, os dálmatas apresentam maior porcentagem: 30% dos dálmatas nascem surdos. (entre os gatos da raça persa, geralmente, a cor branca associada a olhos azuis está geneticamente relacionada a problemas de audição.
Os gatos brancos com apenas um dos olhos azuis pode ser surdo de um ouvido, enquanto que os bichanos com ambos os olhos azuis podem ser totalmente surdos). Mas, todos os cães são passíveis de perder a audição, quer por doença, ferimento ou velhice. Algumas formas de surdez são tratáveis: pêlo bloqueando o canal auditivo; excesso de cera; inflamação do canal auditivo; perfuração do tímpano; ambientes muito barulhentos; traumatismo craniano; envelhecimento.
Muitas pessoas rejeitam o cão surdo, por acharem que é menos inteligente, temperamental, e que não será capaz de aprender comandos básicos. Nada mais distante da verdade! Um cão surdo é feliz se tem o amor de seu tutor – talvez, só necessite de um pouco mais de paciência para o adestramento.
Segundo Alexandre Rossi, zootecnista e comportamentalista animal: “Treine o comando “vem” com uma canetinha a laser. Ponha um petisco no chão, sem que o cão o veja, e movimente o pontinho vermelho de luz no sentido dele até a guloseima, que será o prêmio pelo cumprimento do trajeto. Quando o cão tiver aprendido, faça o pontinho luminoso vir dele até você. Se ele vier junto, recompense-o. Nunca direcione o laser para os olhos do cão, pois isso pode comprometer a visão. Se o cão ficar muito agitado para “caçar” a luzinha, não faça movimentos bruscos nem muito rápidos. Para treinar o comando “não”, tenha à mão uma lanterna com luz branca.
Ponha um pedaço de carne num prato próximo ao cão. Quando ele vier abocanhá-lo, pisque a lanterna. Ao mesmo tempo, borrife a cara dele com água. O incômodo combinado com a frustração de não conseguir a comida, fará o cão associar as piscadas de lanterna a algo desagradável. Ele aprenderá que quando a lanterna pisca, deve interromper o que faz. Para obter informações sobre profissionais com experiência em adestramento de cães surdos, ligue para (11) 7814-2633 ou (11) 3862-5865.”
A comunicação gestual é fundamental: o cão aprenderá os gestos correspondentes às ordens que o tutor queira dar, às atividades, etc.
O cão aprenderá a procurar sinais nas mãos e expressões faciais, assim como nos objetos, como a tigela da comida ou a guia. Chamar o cão pode ser um problema se ele se afastar demasiado. Portanto, fora de casa, ele deverá, SEMPRE, estar na guia.
- para cada ordem o mesmo sinal deverá ser repetido;- os sinais devem ser simples;- os sinais devem ser facilmente reconhecíveis pelo cão, mesmo à distância;- os sinais devem ser feitos usando-se apenas uma das mãos, para que o animal possa seguir com os olhos;- os sinais devem ser aprendidos por todas as pessoas que lidam com o cão;- há sinais de obediência padrão. O tutor pode aprendê- los numa escola de obediência e treino.
É muito importante o diagnóstico de surdez, dado por um médico veterinário através do teste BAER (Brainstem Auditory Evoked Response). Porém, os testes aplicados pelo tutor e a consulta veterinária podem determinar a surdez bilateral ou unilateral (de um ouvido só). Somente o veterinário pode indicar o teste BAER. Um teste caseiro: fazer algum barulho, por exemplo, bater duas tampas de panela, ligar o aspirador de pó, etc., com o cão virado de costas para a origem do barulho.
Sinais de possível surdez:
- coçar, frequentemente, as orelhas;- dormir demais;- latir, excessivamente, sem propósito;- indiferença em relação a sons;- desobediência aos chamados vocais:- abanar, frequentemente, a cabeça;- desatenção;- não acordar quando é chamado;- mau cheiro, proveniente dos ouvidos.
Exercício é sempre essencial . No entanto, um cão surdo não deve ser deixado nunca à solta, pois não ouve os chamados do tutor e pode fugir, além do que, não ouve os sons dos carros e pode ser atropelado. A guia é essencial, assim como uma etiqueta na coleira, com o nome do animal, telefone do tutor e menção à surdez.
Uma coleira de peito, em vez de uma de pescoço, anula a possibilidade de o cão, se assustado, recuar e a guia escapar pela cabeça.
Segundo a Federação Internacional “American Pitbull Terrier”
Delegação Portuguesa, 10 dicas para lidar com um cão surdo:
- aprenda a comunicar–se com o seu cão;- faça-o sempre saber que está por perto;- seja sempre gentil;- treine-o com muitas recompensas e encorajamento;- permita que se aproxime de estranhos farejando primeiro as suas mãos;- vede os espaços exteriores onde o cão vive - é essencial para a sua segurança;- estabeleça um treino regular e contínuo;- ame-o e aceite-o com as suas necessidades especiais;- prenda-o a você dentro de casa (coleira umbilical), para o ajuste inicial, educação básica, relacionamento e segurança dele;- nos passeios, mantenha-o sempre na guia e perto de você: dá segurança a ambos. Coloque uma etiqueta na coleira com seu nome . seu telefone e a palavra “SURDO”.
Todo cão requer alguns cuidados. O cão surdo, apenas mais um pouco de paciência. Você e seu cão poderão desfrutar de um convívio feliz – para ele, o que importa, é o amor que você lhe devota.
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