Estudioso do sistema olfativo humano por 14 anos, o pesquisador americano John McGann confirmou que, mesmo tendo menos receptores olfativos do que cachorros e roedores, não somos menos habilidosos quando se trata se farejar aromas.
Os humanos não têm um olfato ruim, como se pensava. Quando se trata de detectar odores, somos tão bons quanto cachorros ou roedores, indica um artigo publicado nesta sexta-feira na revista Science. O autor do estudo, o neurocientista John McGann, professor no Departamento de Psicologia da Universidade Rutgers, nos Estados Unidos, passou 14 anos estudando o sistema olfativo.
O último desses anos foi gasto apenas revendo pesquisas existentes, examinando dados e investigando escritos históricos que ajudaram a criar a concepção equivocada de que o olfato humano era inferior devido ao tamanho do bulbo olfatório. Ao final da investigação, ele confirmou sua suspeita de que poderíamos estar subestimando o sentido humano.
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